A União Europeia está a negociar com a Turquia um acordo para o reenvio de milhares de refugiados sírios para este país, oferecendo em troca milhões em ajuda económica. Mas os turcos querem mais dinheiro e acelerar adesão à UE.
As negociações entre a UE e a Turquia, no âmbito da cimeira de Bruxelas, não se afiguram de fácil acordo e, após 12 horas de negociações, ainda não há fumo à vista.
A colaboração turca é essencial para a contenção da migração em massa que continua sem fim à vista. E ciente dessa situação, o primeiro-ministro turco joga com isso, tentando mais apoios financeiros para o país e acelerar o processo de adesão à UE.
O jornal Le Figaro garante que a União Europeia pretende reenviar para as costas turcas os refugiados sírios chegados à Grécia, visando que o país candidato à UE segure dentro de portas cerca de 2,5 milhões de migrantes em troca de ajuda económica no valor de 3 mil milhões de euros.
A UE ainda se compromete a proceder à “reinstalação” posterior desses refugiados nos seus países membros, de uma forma ordenada e devidamente legalizada e a um ritmo de 100 mil colocações por ano, salienta o mesmo jornal.
Mas a Turquia não estará satisfeita com estas condições e exige mais dinheiro, além de pretender acelerar a questão da adesão e o fim dos vistos para os cidadãos turcos que viajem para a Europa, reporta a Renascença.
Uma circunstância que está a complicar a chegada a um acordo, particularmente face às exigências europeias no capítulo dos direitos humanos.
Todavia, a Europa vê-se forçada a estender a mão a uma Grécia incapaz de lidar com o contínuo fluxo de migrantes que chegam diariamente às suas costas e precisa que a Turquia actue com uma repressão mais activa da migração clandestina, nomeadamente evitando a onda rumo às Ilhas gregas, onde a situação humanitária e económica é já insustentável.
Perante a dimensão trágica das circunstâncias, a Comissão Juncker terá mesmo estudado a possibilidade de substituir o tráfico ilegal de pessoas, que decorre actualmente, por um método organizado, previsível e co-gerido pela UE e pela Turquia, de modo a controlar a onda de migrações, segundo apurou o Le Figaro.
Certo é que os líderes da UE estão a estudar as condições turcas, devendo o plano traçado por Ancara ser analisado na próxima reunião do Conselho Europeu, agendada para 17 e 18 de Março.
SV, ZAP
A Turquia exige?!…
Muito bom!
Ao que a Europa chegou…
Só falta mesmo juntar estes loucos da Turquia, aos restantes fracos e parasitas da EU, para acabar com a UE de vez!!…
Basicamente dá-se dinheiro aos turcos para lá ficarem com as pessoas, depois os turcos entram no espaço shenguen e essas pessoas entram à mesma, sem registos em lado nenhum!!! Hilariante…