O manifesto é assinado por figuras da política de esquerda e de direita, como os ex-ministros das Finanças Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, Francisco Louçã, António Saraiva, Carvalho da Silva, Gomes Canotilho, Sampaio da Nóvoa, além de empresários e economistas, e pretende ser “um apelo de cidadãos para cidadãos”, explicou João Cravinho.
O antigo ministro socialista das Obras Públicas João Cravinho, uma das 70 personalidades que assinou um manifesto a apelar à reestruturação da dívida pública, , hoje noticiado pelo jornal Público, considerou que essa é a única forma de Portugal sair da crise.
“Não se trata de apelar a qualquer atitude futura que não seja a de respeito pelas melhores práticas de rigorosa gestão das finanças publicas”, afirmou, sublinhando que essa questão é “absolutamente essencial”.
No entanto, referiu João Cravinho, essa gestão tem de ser feita “de modo a criar condições para que haja crescimento e emprego, porque sem isso [Portugal] nunca sairá da crise”.
“Trata-se de um apelo que se dirige a uma questão absolutamente decisiva para o nosso futuro que é preparar a reestruturação responsável da dívida para crescer sustentadamente com respeito pelas normas constitucionais com responsabilidade social e com democracia”, avançou Cravinho.
/Lusa