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Forças Armadas com mais 252 operacionais prontos para apoiar no combate à pandemia

José Sena Goulão / Lusa

As Forças Armadas têm 252 militares prontos para ajudar no combate à pandemia, dos quais mais de metade para apoiar a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).

Atualmente, esta é a região que mais preocupa, mas o aumento crescente de novos casos tem-se registado um pouco por todo o país.

De acordo com dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgados ao Público, na última semana as unidades de saúde pública tinham, a nível nacional, o equivalente a 198 profissionais a tempo inteiro a realizar inquéritos epidemiológicos.

Numa semana, tendo em conta os dados do boletim da DGS divulgado na última sexta, os concelhos acima do limite dos 120 novos casos por 100 mil habitantes quase duplicaram.

No entanto, é a região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que poderá ultrapassar os 240 casos por 100 mil habitantes em menos de 15 dias, onde mais tem soado o alerta, sendo que não será indiferente a contribuição da variante Delta para este cenário.

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa) revelou este domingo que a sua prevalência é já superior a 60% nesta região.

Perante o aumento de casos, os especialistas defendem o acelerar da vacinação e o aumento da testagem.

Neste sentido, as Forças Armadas têm apoiado o SNS na realização de contactos prévios e inquéritos epidemiológicos, desde novembro do ano passado, e no agendamento de vacinas desde março.

Estão atualmente envolvidos nestas duas atividades “444 militares da Marinha, Exército e Força Aérea, divididos por 27 equipas”, disse ao Público o Ministério da Defesa.

Contudo, mais podem rapidamente entrar em acção. “As Forças Armadas têm disponíveis mais 252 militares distribuídos por 14 equipas, que podem ser ativadas imediatamente, em caso de necessidade. Destas, sete equipas com 150 militares, estão em stand by para apoiar a ARSLVT.”

A DGS adiantou que na passada quarta-feira as unidades de saúde pública tinham o equivalente a 198 profissionais a tempo inteiro a realizar inquéritos epidemiológicos, dos quais 121 são elementos da saúde pública.

ZAP //

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