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2.100 professores vão para perto de casa por doença

Sharon Hinchliffe / Flickr

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O Ministério da Educação e Ciência autorizou esta segunda-feira 2.104 professores, que solicitaram a mobilidade interna por doença ou de familiares, a exercer a profissão na proximidade das suas residências ou das instituições onde acompanham tratamentos.

Dos 2.104 requerimentos válidos, 1.291 foram apresentados por doença incapacitante do próprio docente, 473 por doença incapacitante de ascendente que com o docente coabita e que dele depende exclusivamente, 212 por doença incapacitante de descendentes e 128 por doença incapacitante de cônjuge ou de pessoa com quem vivem em união de facto.

Em comunicado, o ministério refere que os docentes que solicitaram a mobilidade interna por motivo de doença incapacitante sua ou de familiares ficarão assim afetos às escolas da sua preferência, de modo a poderem exercer a sua profissão na proximidade das suas residências ou das instituições onde realizam ou acompanham tratamentos.

O Destacamento por Condições Específicas é atribuído a todos os que reuniam os requisitos necessários para o efeito, de acordo com o Despacho 6969/2014.

De acordo com o jornal Público, no ano passado 1.864 docentes pediram o destacamento por doença (para 2012/2013 tinham sido cerca de 400), dos quais 1.673 viram o seu pedido aprovado.

“A quase dois meses do arranque do próximo ano letivo, estes professores têm já a sua situação definida, respondendo-se deste modo a situações pessoais que mereciam especial atenção social e humana. Este foi um compromisso assumido pelo Ministério da Educação e Ciência e que tem sido cumprido nos últimos anos”, refere o MEC em comunicado.

O despacho que autoriza a mobilidade por doença dos 2.104 docentes para o ano letivo 2014/2015 foi assinado esta segunda-feira por João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar.

/Lusa

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