No passado domingo, quando o incêndio em Monchique ainda estava ativo, entre as 16 horas e a meia noite, houve mais de 170 chamadas que ficaram por atender, sem se estabelecer contacto com elementos da GNR ou da PSP que estão destacados na central.
Segundo o jornal i, que avança com a notícia nesta terça-feira, cerca de 173 chamadas feitas no domingo para a linha de urgência nacional – o 112 – ficaram por atender. Ou seja, as pessoas que precisavam de ajuda viram-se obrigadas a desistir da mesma.
No mesmo dia, foram registados tempos de espera superiores a 20 minutos. Este valor é particularmente grave, tendo em conta que a média do tempo de resposta deveria estar situada nos seis segundos.
O i avança ainda que na próxima quarta, quinta e sexta-feira, entre a meia noite e as 8 horas, só estarão disponíveis três técnicos para atender todas as chamadas de urgência do país.
Nos últimos dias, o 112 tem apresentado problemas em dar resposta a todos os pedidos de ajuda. Tal como avançou ontem o Correio da Manhã, a falta de operadores no serviço tem dificultado as operações de resposta.
A Central do Sul, por exemplo, que serve nove distritos do país, estava a funcionar com pouco mais de um terço dos operacionais que deveria ter ao serviço.
Perante as notícias da falta de operacionais na linha de emergência rápida, o PSD e o CDS pediram esclarecimentos ao governo.
O deputado do PSD Ricardo Baptista Leite exigiu aos ministérios da Administração Interna e da Saúde que garantam respostas em “tempo devido” da linha nacional de emergência, o 112, enquanto o CDS-PP pediu esclarecimentos ao Governo sobre os eventuais atrasos no tempo de atendimento do serviço.
Destas 173 chamadas não atendidas no domingo quantas seriam devido a idosos com golpe de calor? No domingo a mortalidade foi alta nos maiores de 75 anos.
É a nova filosofia e o fim da austeridade….
Caos no 112, eu diria que ele já está instalado por tudo o que é Estado, gastou-se ao desbarato para agradar à clientela, agora o senhor que controla a massa que por acaso até teve prémio de Bruxelas e para lá foi chamado, para que a situação não dê uma vez mais em descalabro acaba por meter travões a fundo e agora quem paga com a falta de serviços é como sempre o mexilhão que até por acaso ficou satisfeitíssimo com mais meia dúzia de euros de aumento por ano e uns impostusitos a acompanhar a ementa.