Um dos bombeiros desaparecidos em serviço no combate às chamas do World Trade Center, em 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque, teve o seu funeral esta sexta-feira, quase 15 anos depois do seu desaparecimento.
A família de Lawrence Stack, que teria hoje 58 anos, organizou o funeral, sem esperanças de o voltar a encontrar, depois de ter recuperado duas amostras de sangue do bombeiro, que ele deu para ser dador de medula óssea.
O funeral realizou-se em Long Island, em Nova Iorque, e teve a presença de centenas de bombeiros, do presidente da Câmara Nova Iorque, Bill de Blasio, e do chefe dos bombeiros de Nova Iorque, Daniel Nigro.
“Ele sobreviveu ao colapso da torre sul e continuou a ajudar corajosamente outros. Estava a ajudar um cidadão quando foi destruída a torre norte, matando os dois”, disse Nigro no discurso de homenagem.
O casaco do bombeiro de Nova Iorque, antigo militar da Marinha dos Estados Unidos, ex-veterano da guerra do Vietname, foi encontrado no local, mas sem vestígios do corpo.
A 11 de setembro de 2001, dezanove elementos da rede terrorista Al-Qaida perpetraram ataques coordenados, incluindo o sequestro de dois aviões de passageiros que embateram contra as torres do WTC.
Um terceiro avião embateu contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa norte-americano, em Washington, enquanto um quarto aparelho caiu num campo na Pensilvânia (este), quando os passageiros tentaram impedir os terroristas de o controlar.
Os atentados fizeram quase três mil mortos, mas só 1.637 das vítimas foram encontradas e identificadas.
Dos bombeiros que tentaram ajudar na tragédia, 343 morreram e 127 nunca chegaram a ser encontrados.
ZAP / Lusa