O secretário-geral do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, anunciou este sábado, no Congresso Nacional do PS, que o partido “apoiará um candidato” nas eleições presidenciais de 2026, “como há muito tempo não o faz”.
Será António Guterres?… Augusto Santos Silva?… Mário Centeno?… Ana Gomes?… ou até mesmo António Costa?
“Quem será” ainda não se sabe… o que é, para já, uma garantia é que o PS vai apoiar um candidato nas presidenciais de 2026.
Num discurso no 24.º Congresso Nacional do PS, em Lisboa, Pedro Nuno Santos referiu que, no seu mandato como secretário-geral socialista, o partido irá enfrentar “cinco atos eleitorais”: as eleições regionais nos Açores, as legislativas, as europeias, as autárquicas e as presidenciais.
Vamos “ganhar as regionais, as europeias, as autárquicas e as presidenciais, com a certeza de que, nas presidenciais, o PS apoiará um candidato como há muito tempo não o faz”, anunciou.
Pedro Nuno Santos acrescentou que o partido apoiará esse candidato, “honrando os melhores presidentes da República que Portugal já teve, Mário Soares e Jorge Sampaio”, o que provocou um aplauso de pé de toda a plateia.
A última vez que o PS expressou apoio a um candidato às presidenciais foi nas eleições que se realizaram em 23 de janeiro de 2011, em que Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República. Aí, o PS apoiou o histórico socialista Manuel Alegre – que obteve 20% dos votos.
Já nas presidenciais de 2016 e nas de 2021, que Marcelo Rebelo de Sousa venceu, o PS não manifestou apoio (direto) a qualquer candidato.
No sufrágio de 2021, Manuel Alegre manifestou o seu apoio à candidatura presidencial de Ana Gomes, salientando a sua “brilhante” carreira enquanto diplomata, o facto de ser “uma mulher da esquerda democrática” e de travar um permanente combate contra a corrupção e contra os populismos de extrema-direita.
O silêncio do PS e a falta de apoio à socialista mereceram, na altura, críticas por parte de Manuel Alegre – um dos fundadores partido.
“Isto é uma desvalorização da natureza do regime semipresidencialista de que o PS é um dos fundadores. Não se pode desvalorizar assim o regime semipresidencialista. Os patronos deste regime, como Salgado Zenha, Mário Soares, Sottomayor Cardia e José Luís Nunes, só para falar alguns dos que já não estão entre nós, não ficariam de certeza muito satisfeitos com isto”, desabafou.
Mas Manuel Alegre não foi o único. Também o agora secretário-geral dos socialistas Pedro Nuno Santos assumiu o apoio a candidatura de Ana Gomes.
Será o nome da diplomata (que terá 72 anos em 2026) o preferido de PNS para as próximas presidenciais? Conseguirá PNS convencer Ana Gomes a ir, novamente, a votos – agora com o apoio do partido?
ZAP // Lusa
Este car… ainda não morreu… que mau serviço anda o São Pedro a fazer! Deus anda a dormir? e não controla os seus ‘colaboradores’?
Será que os portugueses ainda não estão cansados do PS?
Eu estou cansado com todas as tramóias!
Fui sempre contra as abstenções e pela primeiras vez, não irei votar porque afinal os políticos tentam usar o povo para disfrutar do seu bem estar!
E a abstenção vai aumentar!!!
José Costa, entendo o que sente, porém, abster não é solução. Nem que vote no cão do vizinho, não podemos dar o argumento que, “Quem não vai às urnas não tem do que reclamar!”
Sr. Nelson Junqueiro . Compreendo perfeitamente a sua (revolta e indignação ) en relação aos Políticos que se Governam en vez de Governar . No que diz respeito ao suposto Deus , se é que existe , estou convicto que está farto de nos aturar e despediu-se do cargo . Quanto a abster-se , não indo votar não ajuda en nada , não concorda com a diversa Classe Politica , Eu também não . Mas irei a minha secção de voto , invalido o boletim riscando-o de alto a baixo , para que o meu Nº de Eleitor seja riscado da Lista na minha presença . A abstenção pura e dura só vai beneficiar o Partido mais votado !