José Sena Goulão/LUSA
Luís Montenegro
Depois do IRS, os números confundiram em relação ao compromisso de Portugal em relação ao apoio militar à Ucrânia.
Volodymyr Zelenskyy esteve em Portugal pela primeira vez, nesta segunda-feira, com um foco: o acordo de cooperação bilateral entre Ucrânia e Portugal.
O presidente ucraniano e o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, assinaram um acordo de cooperação bilateral para 10 anos.
Portugal assume o compromisso de fornecer a Kiev apoio militar de “pelo menos 126 milhões de euros em 2024, incluindo contribuições financeiras e em espécie”.
Mas no mesmo documento lê-se: “Portugal já se comprometeu com 100 milhões de euros para a iniciativa checa para a aquisição de munições em apoio à Ucrânia”.
Por isso, ficou a dúvida: ainda vão seguir 126 milhões de euros para a Ucrânia ou o valor fica-se pelos 26 milhões, porque 100 milhões já seguiram?
O Diário de Notícias esclarece: os 100 milhões de euros já foram pagos em Março deste ano, foram aprovados pelo Governo liderado por António Costa.
Por isso, falta doar os restantes 26 milhões de euros, “em apoio bilateral e através da nossa contribuição para o Mecanismo Europeu de Apoio à Paz”, indicou fonte do Gabinete do primeiro-ministro.
No total, Portugal já doou 248 milhões de euros à Ucrânia desde que a guerra começou em Fevereiro de 2022.
Esta dúvida fez lembrar outra confusão recente: o corte no IRS. Luís Montenegro anunciou 1.500 milhões mas, afinal, a novidade era de 170 milhões, já que esse pacote já incluía 1.330 milhões de euros em vigor, também aprovados pelo Governo do PS.
Se for pela teoria do IRS são só 26 m