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A comida picante pode ser o segredo para a longevidade

É apreciador de picante? Se sim, pode ter a sorte de viver mais tempo. É o que dizem os cientistas da Universidade de Vermont, nos EUA, que revelam que o consumo de picante reduz em 13% o risco de morte.

Os especialistas analisaram os dados do Questionário Nacional que examina a Saúde e Nutrição recolhidos a mais de 16 mil norte-americanos entre 1988 e 1994. Durante esse tempo, cerca de 34% dos homens morreu, mas entre os homens que consomem regularmente malaguetas, o número desce para os 22%.

Mustafa Chopan e Benjamin Littenberg examinaram as características dos inquiridos e descobriram que os 13% de menor risco de morte podem estar relacionados com o componente principal nas malaguetas, a “capsaicina”, que é usada no tratamento de outras doenças como a artrite.

“Embora o mecanismo pelo qual as pimentas possam atrasar a mortalidade esteja longe de ser certo, os Receptores de Potencial Transiente (TRP), que são receptores primários para compostos como a capsaicina e podem ser responsáveis por esse fenómeno”, dizem os autores do estudo publicado na Plos One.

Os especialistas acreditam que a capsaicina desempenha um papel fundamental nos mecanismos celulares e moleculares que impedem a obesidade e modulam o fluxo sanguíneo coronário, e também possui propriedades antimicrobianas que “podem afetar indiretamente o hospedeiro, alterando a flora intestinal”.

No entanto, os especialistas destacam que há maneiras mais fáceis e mais benéficas de melhorar a sua saúde do que fazer uma dieta apenas à base de malaguetas.

ZAP //

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