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Yves Saint Laurent e Balenciaga vão fabricar máscaras

As marcas de moda de luxo francesas Yves Saint Laurent e Balenciaga vão fabricar máscaras para proteção contra o novo coronavírus, para aliviar a escassez daquele produto em França, foi ontem anunciado.

De acordo com o grupo Kering, que detém, entre outras, a Yves Saint Laurent, a Balenciaga e a Gucci, num comunicado citado pela agência Efe, as duas marcas de moda estão preparadas para começar a produzir, “no respeito das mais rigorosas medidas de proteção sanitárias”, aguardando que os procedimentos e materiais sejam homologados pelas autoridades competentes.

O grupo não indicou a quantidade de máscaras que serão fabricadas, mas anunciou que irá entregar nos próximos dias às autoridades de saúde francesas três milhões de máscaras cirúrgicas que importou da China.

Os anúncios da Kering surgem dias depois de um outro grupo de moda de luxo francês, LVMH, que detém, entre outras a Louis Vuitton, a Givenchy e a Dior, ter começado a fabricar álcool gel em grandes quantidades e ter oferecido ao Governo de França dez milhões de máscaras, avaliadas em cinco milhões de euros.

O grupo Kering e as suas diferentes empresas já tinham feito doações em Itália a quatro grandes fundações hospitalares, nas regiões da Lombardia, Veneto, Toscana e Lazio.

Agora irá contribuir financeiramente para o instituto de investigação francês Pasteur, com um valor que não foi divulgado.

Em França, o surto de Covid-19 já provocou 674 mortos e 16.018 infetados. O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 308 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a ser o país do mundo com maior número de vítimas mortais. Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

// Lusa

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