Três vítimas da derrocada na Madeira ainda estão nos cuidados intensivos

cudipeich / Flickr

Levada do Caldeirão Verde, na Madeira

Três das onze vítimas da derrocada, de quarta-feira, no Caldeirão Verde, na Madeira, continuam internadas nos cuidados intensivos do Hospital Central do Funchal, sendo uma de nacionalidade portuguesa e duas francesas.

As três estão estáveis e estão no serviço de medicina intensiva”, disse a diretora clínica do Hospital Central do Funchal, Regina Rodrigues, em declarações à comunicação social.

Trata-se de um cidadão português de 30 anos, com traumatismo cranioencefálico e torácico; um francês também com 30 anos, com traumatismo cranioencefálico, e uma francesa de 63 anos que sofreu a amputação de um braço no acidente.

A derrocada que provocou os onze feridos ocorreu, cerca das 14h00, junto à lagoa do Caldeirão Verde, no concelho nortenho de Santana, por onde passa uma levada com 6,5 quilómetros de extensão e um tempo médio de percurso de cinco horas e meia, sendo muito procurada por turistas.

A queda de pedras atingiu os caminhantes, todos turistas, num momento em que estavam a descansar.

Para o local foram acionados vários tipos de meios de socorro, nomeadamente 13 viaturas e mais de 50 operacionais da Equipa Médica de Intervenção Rápida, dos Bombeiros Voluntários de Santana, dos Municipais de Machico, dos Voluntários Madeirenses, da Guarda Nacional Republicana e da Polícia Florestal.

“Deram entrada no Hospital [Central do Funchal] Dr. Nélio Mendonça onze vítimas, seis do sexo masculino e cinco do sexo feminino, sendo cinco de nacionalidade francesa, duas alemãs, três portugueses e uma brasileira”, explicou Regina Rodrigues, referindo que um dos portugueses é natural da Madeira.

A diretora clínica informou também que está a ser prestado apoio psicológico aos familiares e acompanhantes das vítimas que estão hospitalizadas, bem como um serviço de tradução e a ligação à embaixada de França.

No passado dia 23, uma outra derrocada numa pedreira na Estrada da Fundoa, em São Roque, também na ilha madeirense, provocou um morto.

ZAP // Lusa

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