A Virgin Hyperloop, empresa do milionário Richard Branson, quer trazer a sua tecnologia para Portugal e já apresentou ao Governo a sua solução de transporte.
Em fevereiro do ano passado, a Virgin já fez uma primeira abordagem ao Governo, endereçando uma carta de apresentação ao primeiro-ministro, António Costa.
A notícia avançada pelo semanário Expresso dá conta de que, nos últimos meses, voltou a haver contactos entre o Executivo e a Exergia, a empresa portuguesa que está a trabalhar com a Virgin Hyperloop neste projeto.
“Como primeiro passageiro do Hyperloop na história da Humanidade, posso testemunhar que é uma experiência incrível e que espero trazer para Portugal”, lê-se na missiva enviada no ano passado e assinada por Josh Giegel.
A carta foi entregue a Costa quando Portugal tinha a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE). “A presidência portuguesa é uma ocasião para pôr o Hyperloop no mapa da rede transeuropeia de transportes, que será discutida em junho de 2021 entre os ministros dos Transportes”, salienta a carta.
“Perspetivo Portugal na liderança das soluções de mobilidade limpa e sustentável adotando a tecnologia Hyperloop. Estou ciente de que o seu país fez progressos significativos na mobilidade elétrica e espero que, após reunir-se connosco, concorde que a Virgin Hyperloop e a Exergia podem ajudar Portugal a chegar a um próximo nível como líder europeu na mobilidade limpa em massa”, escreveu Giegel.
O gabinete do primeiro-ministro confirmou ao semanário a receção da missiva e referiu que o assunto foi encaminhado para o Ministério da Economia.
No final de 2021, a Exergia teve uma reunião com os responsáveis do ministério e solicitou uma outra com o Ministério das Infraestruturas, que ainda não aconteceu.
Apesar de não ter indicado qualquer informação acerca do investimento, o presidente da empresa, João Germano, disse em declarações ao Expresso que o custo desta solução de transporte estará em linha com o do TGV. A diferença está nas vantagens associadas ao consumo de energia, ocupação de espaço e flexibilidade de transporte.
O semanário teve acesso à apresentação da Virgin Hyperloop, que tem em vista a potencial utilização desta solução na ligação entre Lisboa e o futuro aeroporto que servirá a capital.
Uma eventual ligação entre Lisboa e Alcochete, com 36 quilómetros, poderá ser feita em sete minutos, estima a empresa.
O Hyperloop é um veículo concebido para o transporte de passageiros e mercadorias em médias e longas distâncias, desloca-se em alta velocidade num tubo e é apresentado como uma solução de mobilidade mais flexível e rápida.
Dentro dos tubos há um ambiente de quase vácuo e as cápsulas usam uma tecnologia de propulsão e levitação magnética. A Virgin estima que pode vir a atingir uma velocidade de 1080 quilómetros por hora.
Em novembro de 2020, duas pessoas fizeram história ao serem as primeiras a fazer parte da viagem tripulada a bordo da cápsula de alta velocidade. O teste foi realizado na sede da empresa, perto de Las Vegas.
Os passageiros viajaram durante 15 segundos numa pista de 500 metros. A cápsula conseguiu atingir os 172 quilómetros por hora – uma velocidade muito inferior ao objetivo final, mas, ainda assim, um importante marco para a empresa.
Ou seja, precisa de otários para lhe pagarem as experiências.
Comboios a 1000km hora para o montijo e volta, porreiro pá!
Gosto mais de andar de elétrico.
Aqui estaria talvez uma boa solução para o aeroporto de Beja passar a ter alguma utilidade desenvolvendo a região e os passageiros serem postos em Lisboa rapidamente pondo assim fim à comédia da discussão do novo aeroporto que já dura a alguns anos e, por outro lado, evitando custos exorbitantes na sua construção, mas certamente a Virgin bateu a má porta, deve desconhecer por completo a casta dos políticos portugueses porque este país parece estar destinado a andar a passo de caracol!
Claro que sim, Portugal é o país perfeito para impingir inutilidades, basta ter lábia e subornar políticos que até nem devem ser muito caros…
Hyperloop….bom produto para hyperlorpas !….o contribuinte que pague !