Arqueólogos descobriram alguns artefactos raros do Médio Oriente numa caverna islandesa, que os Vikings associavam a Ragnarök, uma série de eventos da mitologia nórdica que conduziria ao fim do mundo.
De acordo com o site Live Science, a caverna está localizada perto de um vulcão que entrou em erupção há quase 1.100 anos, altura em que os Vikings colonizaram a Islândia.
O trabalho dos investigadores mostra que, depois de a lava ter arrefecido, os Vikings entraram na caverna e construíram uma estrutura em forma de barco feita de rochas. Dentro dela, teriam queimado ossos de animais, incluindo de ovelhas, cabras, vacas, cavalos e porcos, como um sacrifício.
Perto desta estrutura, os arqueólogos encontraram 63 contas, três das quais vieram do Iraque, disse Kevin Smith, vice-diretor e curador-chefe do Museu de Antropologia Haffenreffer da Universidade Brown, nos Estados Unidos, que lidera a equipa responsável pela escavação da caverna.
A equipa também encontrou restos de auripigmento, um mineral do leste da Turquia que era usado naquela época para decorar objetos. Poucos exemplos foram encontrados na Escandinávia, por isso, “encontrá-lo dentro desta caverna foi um choque”, disse Smith.
Registos históricos indicam que os Vikings associavam esta caverna a Surt, um gigante da mitologia nórdica que seria responsável por causar uma série de eventos que conduziria ao fim do mundo, conhecida como Ragnarök.
Segundo o mesmo site, os cientistas acham que os Vikings deixaram estes artefactos dentro da caverna para “acalmar” Surt, na esperança de que este desistisse da ideia de destruir o mundo. Outra possibilidade é que serviriam para fortalecer Frey, um deus da fertilidade que lutou contra este gigante. Na história sobre Ragnarök, Frey morre a lutar contra Surt e não consegue impedir o fim do mundo.
O estudo foi publicado, no início de março, na revista científica Journal of Archaeological Science.
Vikings e Bíblia… uma vez por mês tem que aparecer uma “notícia” sobre ambos…
Caro leitor,
É bem capaz de ser mais que uma vez por mês.
Talvez, e eu não me referia apenas ao ZAP…
Teorias relacionadas com os vikings ou com a Bíblia são uma tendência nos media ocidentais.
Nada contra, mas, do meu ponto de vista, é mais “marketing” e raramente acrescentam algo realmente importante!…
E conseguiram!