Ninguém pode dizer com certeza o que é que o futuro nos vai trazer, mas um vídeo recentemente publicado no YouTube resume todas as previsões apoiadas pela ciência e mostra como será, provavelmente, a Terra nos próximos mil milhões de anos.
É muito improvável que alguém esteja por perto para ver a maioria destas mudanças acontecer, mas, mesmo assim, o vídeo é surpreendente e mostra um mundo onde um super-continente reina supremo, onde o Monte Everest já não é a mais alta montanha do planeta e onde o sol é muito mais quente.
Uma das previsões mais interessantes é a ideia de que, daqui a dois milhões de anos, os seres humanos, habitando em diferentes planetas, terão evoluído para espécies completamente diferentes que talvez nem sequer se conheçam umas às outras. Por outras palavras, vamos transformar-nos em extraterrestres.
Pode soar um pouco exagerado, mas quando se pensa quanto a Terra mudou, desde que os antepassados humanos evoluíram pela primeira vez em África, não é assim tão maluco quanto isso.
Durante a vida da nossa espécie, já vimos a ponte terrestre de Bering que ligava a Ásia à América do Norte desaparecer e os humanos andarem na Lua.
Assim, ficam de seguida os momentos mais marcantes do que ainda está por vir…
Ano 10.000
Esqueça o bug do milénio! No ano 10.000, os nossos aparelhos informáticos serão confrontados com o bug muito real dos 10.000 anos. Neste momento, todos os nossos softwares entram no ano com quatro casas decimais, assim, quando atingirmos o ano 10 mil, a tecnologia não será capaz de codificar datas.
Se as tendências actuais da globalização continuarem, todos os traços genéticos humanos, como a pele e a cor do cabelo, serão distribuídos uniformemente em todo o mundo. Deixará de haver variação humana associada à região.
Ano 50.000
Toda a linguagem moderna deixará de ser reconhecível no ano 20.000, e por volta de 50.000, o planeta também começará a ficar diferente – as Cataratas do Niagara, por exemplo, terão uma erosão total num lago gigante.
A Terra também entrará noutro período glacial, independentemente das actuais tendências do aquecimento global.
Ano 100.000
Todas as estrelas e constelações visíveis da Terra serão completamente diferentes. Se chegarmos a Marte, podemos ter o planeta transformado numa “segunda Terra”.
Ano 500.000
Provavelmente, a Terra será atingida por um asteróide de 1 km de diâmetro, a menos que, de alguma forma, o consigamos evitar de forma artificial.
Ano 1 milhão
A Terra deverá experimentar até ao ano 1 milhão uma erupção super-vulcânica grande o suficiente para espalhar 3.200 km3 de cinzas para a atmosfera – semelhante à super-erupção de Toba que quase eliminou a humanidade há cerca de 75 mil anos.
A nossa estrela vizinha – Betelgeuse – explodirá numa supernova que será totalmente visível da Terra, mesmo durante o dia.
Ano 2 milhões
Se os humanos tiverem colonizado vários planetas, nesta altura, é provável que tenham evoluído para várias espécies diferentes, adaptadas ao seu próprio habitat. E podem não estar cientes das outras espécies humanas.
O Grand Canyon terá corroído num vale ainda maior.
Ano 50 milhões
África entrará em colisão com a Eurásia e fechará o Mar Mediterrâneo, gerando uma nova cordilheira de montanhas que poderá produzir uma montanha mais alta do que o Monte Everest.
Ano 250 milhões
Todos os continentes da Terra se terão fundido novamente, num super-continente.
Anos 500 a 600 milhões
Uma explosão mortal de raios gama ocorrerá dentro de 6.500 anos-luz da Terra, provocando uma extinção em massa.
A luminosidade crescente do Sol irá parar os movimentos das placas tectónicas e os níveis de Co2 na atmosfera cairão dramaticamente. A fotossíntese C3 já não será possível e 99% da vida vegetal actual na Terra morrerá.
Ano 800 milhões
Os níveis de dióxido de carbono continuarão a cair até ao ponto em que a fotossíntese C4 deixará de ser possível. O oxigénio e o ozono desaparecerão da superfície da Terra, impossibilitando qualquer tipo de vida complexa.
Ano mil milhões
A luminosidade do sol vai ser 10% mais forte do que hoje em dia. A temperatura da Terra aumentará para 47 graus centígrados, em média, o que transformará a atmosfera numa estufa que fará evaporar os nossos oceanos. Poderão existir bolsas de água líquida perto dos pólos e estes serão os últimos lugares da Terra capazes de conter vida.
É claro que já houve muitas surpresas em toda a história da Terra e, sem dúvida, há muitas surpresas ainda por vir. Isto é apenas uma amostra animadora, em alguns aspectos, e bastante assustadora, noutros, do que os próximos biliões de anos podem trazer.
ZAP // HypeScience
Confesso que não conto viver assim tanto tempo e que estou ciente que a humanidade continuará a evoluir como o tem feito até hoje, a não ser que os humanos fiquem tão aterrorizados com (des)informações como esta e aconteça um suicídio colectivo. Quanto ao ao BUG do ano 10.000, ainda bem que informam pois estou a pensar comprar um computador novo e vou colocar essa questão ao vendedor, se não for imune, não compro. Hehehe… Vou deixar-me de brincadeiras e voltar às coisas realmente importantes. É só uma opinião.
Compre já um a pensar no bug do ano 100.000 , mas tem de permitir bastantes actualizações para não correr o risco de ficar ultrapassado 🙂