“André Ventura será primeiro-ministro” — e isto “não é um apoio ao Chega”

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Mário Cruz / Lusa

O presidente do Chega, André Ventura

Chega está “a marcar pontos como mais nenhum partido”: eficácia no TikTok conta muito, acredita Margarida Davim. Ventura também lembra que o “resultado que não seja vencer ou liderar a direita não será bom”.

“Teremos André Ventura como primeiro-ministro”. A opinião vem de Margarida Davim na CNN — e “não é um apoio ao Chega”.

A jornalista acredita que “se as coisas continuarem como estão, o mais certo é que daqui a algum tempo”, o Chega chegará ao poder e “pode até nem precisar do PSD”.

Apesar de mostrar dificuldades de crescimento em praticamente todas as sondagens, “essa dificuldade pode ser temporária”, muito graças à campanha “muito mais eficaz do que qualquer outro partido nas redes sociais, nomeadamente no TikTok, onde está muita gente jovem” —ou “gente não tão jovem, mas que não vê canais informativos”.

“Acredito que esta aposta vai dar frutos”, considera a jornalista da revista Sábado.

“André Ventura é extraordinariamente eficaz a manter uma base de apoio cada vez mais sólida e que estas sondagens não estão a revelar completamente”, acredita: “está a construir uma maneira de ver o mundo de uma forma muito eficaz”.

A intervenção na noite desta segunda-feira, na CNN, lembrou Davim, mais tarde, nas suas redes sociais, “não é um apoio ao Chega (como não seria nunca a nenhum outro partido), mas é um aviso aos que desvalorizam André Ventura”.

“O Chega está a marcar pontos de uma forma que mais nenhum partido parece estar a conseguir (talvez exceção feita à IL, embora em menor escala). Tem dominado a agenda mediática, tem influenciado toda a direita e, mais do que tudo isso, tem cada vez mais gente (e gente muito jovem) que vê o mundo através das suas lentes ideológicas. Isso não deve ser desvalorizado. E isso pode levar Ventura ao poder. Mesmo que só a médio ou longo prazo”, escreveu.

“Sei que o Chega está a usar este clip como promoção e está no seu direito”. E assim foi.

Esta segunda-feira, André Ventura foi ao encontro das previsões da jornalista, e sublinhou, na entrega da lista de candidatos do Chega por Lisboa no Palácio da Justiça, que “um resultado que não seja vencer ou liderar a direita não será bom” — nem mesmo “eleger mais um ou dois deputados” será suficiente para não o considerar uma derrota.

ZAP //

2 Comments

  1. São vários os Estrangeiros presentes nas listas do Partido Chega para as eleições, os Portugueses ingénuos ou mais distraídos têm de perceber que uma parte dos votos deste partido vem de Estrangeiros: «Brasileiros em Portugal mobilizam-se para as eleições legislativas» (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/).
    O Chega foi criado para perseguir, prejudicar, e destituir o Presidente Rui Rio na época em que este foi líder do Partido Social Democrata e da oposição: «André Ventura lança movimento para destituir Rui Rio» (https://www.publico.pt/2018/09/22/politica/noticia/andre-ventura-lanca-movimento-para-destituir-rui-rio-1844970).
    Na altura o auto-denominado «movimento Chega» representava o dr. Pedro Coelho e o seu bando, ou seja a facção liberal/maçónica do PSD que é contra a linha de Francisco Sá Carneiro, a social-democracia, a regionalização, o Interesse Nacional, e o republicanismo, sendo estes princípios e valores representados pelo Presidente Rui Rio.
    Mais tarde o movimento dá origem ao Partido Chega com o objectivo de roubar votos ao Partido Social Democrata – que se tornou uma força política completamente moribunda e descredibilizada pelo dr. Pedro Coelho – prejudicando assim o PSD e o Presidente Rui Rio nas Eleições Legislativas de 2022.
    O Partido Chega é uma fraude, uma força política liberal/maçónica criada para tentar manter este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 assim como o sistema político-constitucional ainda em vigor.
    O Partido Chega representa os interesses do Partido Socialista e os seus aliados, do dr. Pedro Coelho e seu bando, os Portugueses ingénuos ou mais distraídos que apoiam e votam no Partido Chega têm de perceber que estão a ser enganados.

  2. Em Portugal, é tradição dos políticos portugueses não reconhecerem e não valorizarem a DEFESA NACIONAL portuguesa como função Constitucional de soberania, de segurança e económica estratégica do Estado de direito de democracia. A minha ideia é a seguinte: UM REFERENDO SOBRE A RAZÃO DE SER DO SERVIÇOS MILITAR OBRIGATÓRIO EM PORTUGAL seria uma excelente decisão política e coletiva. Outra coisa é: A questão fundamental de sobrevivência estratégica para o Portugal Democrático é a seguinte: Quais devem ser as atribuições legais e qual deve ser a missão das Forças Armadas em território português? Qual o Papel das Forças Armadas portuguesas num contexto da necessidade do “Estado de Sítio” em caso de ameaça interna ou ameaça externa grave? Qual o Papel das Forças Armadas portuguesas num contexto de Catástrofes Naturais (i.e., incêndios, inundações, tsunamis, terramoto/sismo, etc.), Nucleares e Bioquímicas em território português – nomeadamente evacuação de aldeais, de povoações e de pessoas, defesa de perímetro de segurança militar, zonas restritas, implantação de instalações militares , de proteção civil e de emergência médica e hospitalar em situações de guerra ou catástrofes. MUITA GENTE NÃO SABE, mas, o SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE (SNS) de Portugal, também tem uma Função Constitucional de Soberania, de Defesa e de Segurança dos residentes em território português no contexto da Organização e Funcionamento da REDE DE EMERGÊNCIA MÉDICA, PROTEÇÃO CIVIL, BUSCA E SALVAMENTO DE VIDAS HUMANAS em Terra e no Mar no contexto de GUERRA, CATÁSTROFES NATURAIS, PANDEMIAS, ACIDENTES RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS, AÉREOS E NAUFRÁGIOS NO MAR. O SNS tem na sua génese e na base Constitucional uma verdadeira Função de Soberania, de Existência da Vida Coletiva e de Sobrevivência de um Estado de Direito em democracia com valores humanitários e princípios democráticos universais (i.e. O BEM JURÍDICO COMUM – A PROTEÇÃO DA VIDA HUMANA) .

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