Eduardo Costa / Lusa

André Ventura, presidente do Chega
Se documento avançar, Chega vai abster-se e IL também não votará a favor. O “imenso medo” das eleições no meio deste caso.
O líder do Chega pediu nesta segunda-feira ao PCP para retirar a moção de censura, que considerou ser “um frete”, para que o Governo apresente uma moção de confiança, a “única forma de clarificar” a situação política.
Em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, André Ventura indicou que o Chega vai abster-se na votação da moção de censura apresentada pelo PCP, caso mantenha o mesmo texto. Se o PCP alterar os fundamentos da moção e “censurar o comportamento do primeiro-ministro”, “aí terá o apoio” do Chega, indicou.
“O PCP está a fazer um enorme frete ao Governo”, acusou o presidente do Chega, apelando aos comunistas que retirem a iniciativa, para que o parlamento faça “a discussão que é preciso fazer”, ou seja, da moção de confiança apresentada pelo Governo.
André Ventura considerou que o primeiro-ministro sabe que “a única forma de clarificar” se tem condições para continuar em funções “é apresentar uma moção de confiança ao parlamento, é perguntar ao parlamento se ainda confia nele”.
IL
A Iniciativa Liberal (IL) também não vai votar a favor do documento anunciado pelos comunistas.
O presidente do partido adiantou esta segunda-feira que a IL não votará favoravelmente a moção de censura do PCP ao Governo, por divergências políticas, mas recusou-se a dizer pelo vai optar pelo voto contra ou pela abstenção.
“As razões fundamentais que o PCP apresenta não são aquelas que a Iniciativa Liberal subscreve. Não vou comunicar o sentido de voto, mas tenho uma certeza — porque quero discutir isso com o grupo parlamentar nas próximas horas –, seguramente que não votaremos a favor desta moção de censura, isso é um dado objetivo face ao conteúdo e face à divergência total que temos dessa fundamentação”, disse Rui Rocha.
O líder da IL, que falava aos jornalistas após dar uma aula de literacia financeira no Campus da Universidade do Minho, em Guimarães, distrito de Braga, alegou que a moção de censura do PCP, além das questões ligadas à conduta do primeiro-ministro no caso da empresa familiar Spinumviva, tem uma fundamentação política contrária àquela que o seu partido defende.
“Aí estamos do lado oposto do PCP, portanto, não podemos votar favoravelmente alguma coisa com a qual não concordamos, de todo (…). Um exemplo: O PCP entende que a TAP não deve ser privatizada, a Iniciativa Liberal entende que deve ser totalmente privatizada, a AD parece que quer ficar a meio caminho com uma privatização parcial e não se sabe quando”, justificou Rui Rocha.
Questionado sobre se não votar favoravelmente a moção de censura do PCP significa estar ao lado deste Governo, o presidente da IL refutou essa ideia.
“A Iniciativa Liberal nunca esteve ao lado da AD. Recusámos ir numa coligação pré-eleitoral da AD, recusamos integrar o Governo da AD, sempre fomos muito críticos. Obviamente, em alguns momentos, também pela estabilidade do país, é preciso dar algum benefício da dúvida. Agora, creio que o benefício da dúvida e o estado de graça, se alguma vez o teve, do primeiro-ministro, esse terminou”, sublinhou Rui Rocha.
Mesmo sem votar a favor, o líder dos liberais acha que Luís Montenegro se aproximou do fim de linha e que saiu desta situação “muito mais fragilizado”.
Moção porquê?
Tal como Chega e IL, o PS também já anunciou que não vai votar a favor da moção de censura. Por isso, o documento já tem chumbo anunciado – mesmo com o apelo da líder parlamentar do PCP, Paula Santos, que pediu ao PS para “deixar de dar a mão ao Governo”.
Nesta entrevista à TSF, a deputada rejeitou a ideia de que o PCP mordeu o isco lançado por Luís Montenegro no sábado à noite, quando ameaçou com uma moção de confiança.
Oficialmente, o PCP justificou o anúncio de Paulo Raimundo com uma “ação de propaganda” do primeiro-ministro, a “agenda ao serviço do grande capital, de ataque a direitos e serviços públicos, de agravamento da exploração e injustiças”. E queixa-se de um “avolumar dos problemas” no país, desde que Montenegro passou a liderar o Governo.
Mas Mafalda Prata Fernandes vê outra prioridade dos comunistas deste documento: “O PCP está com imenso medo de eleições”.
Porquê? Porque apresentar este documento foi sinónimo de “facilitar a vida” de Luís Montenegro e do Governo. Porque, com uma moção de censura, para o Governo já não faz sentido apresentar a moção de confiança.
Aliás, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, já anunciou no domingo que a rejeição de “duas moções de censura” significa que o “Parlamento entende que o Governo pode continuar a governar”.
Traduzindo: a moção de confiança iria, quase de certeza, ser chumbada e o Governo cairia, abrindo espaço a novas eleições antecipadas, em princípio. Mas a moção de censura, sendo rejeitada, permite a continuidade deste Governo.
Ou seja, nada de eleições – e o PCP aparentemente agradece.
“Foi um ato de defesa do PCP, que quer evitar eleições a todo o custo. E também ajuda Pedro Nuno Santos a evitar eleições”, analisou a especialista em política, na rádio Observador.
ZAP // Lusa
Os liberais/maçonaria (PS, PSD, CDS, PCP, BE, CH, L, IL, PAN) não querem eleições neste momento – daí o teatro da moção de censura e da moção de confiança – porque ainda não conseguiram legalizar o número suficiente de Estrangeiros para os colocar a votar e assim cometer a fraude eleitoral substituindo os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção: «PT apela a comunidade brasileira para que vote à esquerda» (https://observador.pt/2024/03/08/pt-apela-a-comunidade-brasileira-para-que-vote-a-esquerda/), «Brasileiros em Portugal mobilizam-se para as eleições legislativas» (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/), «Seita ‘vende’ 100 mil votos ao PSD» (https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10256/2023-12-20).
Uma parte considerável dos votos que o Partido Chega tem são de Estrangeiros, não são de Portugueses.
O Sr.º Dr.º Alberto João Jardim tem toda a razão: «Desde um extremo ao outro do espectro partidário português, estes partidos são todos iguais no seu conservadorismo de regime. Fingem se combater uns aos outros, só para enganar os Portugueses mais distraídos. Porém, estão alinhados, todos e ainda que em estilos diversificados, sob as mesmas batutas que controlam a imposição do sistema político-constitucional ainda vigente» (https://www.aofa.pt/rimp/PR_Alberto_Joao_Jardim_Documentacao.pdf).
Esse Alberto Joao, é o VERDAEIrO SOcialismo (afirmação do proprio), e instalou um regime das Instituiçoes autoritarias como nos regimes Diatdoriais. “Aqui quem manda sou, e voces poe-se de joelhos”. SOcialismo, não mjuito obrigado.