Os 30 ventiladores, provenientes da China, apresentam falhas técnicas e estão ainda a ser analisados. Aguarda-se o relatório final dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH).
O Correio da Manhã avançou, esta sexta-feira, que os 30 ventiladores comprados pela Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) para doar ao Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) apresentam problemas técnicos que ainda estão a ser analisados.
Desta forma, os ventiladores provenientes da China, que custaram cerca de 1,3 milhões de euros, ainda não puderam ser utilizados pelos hospitais de Faro e de Portimão.
Em declarações ao diário, o CHUA confirmou ter encaminhado estes equipamentos para serem testados no Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) e aguarda agora pelo “relatório final”.
Ao jornal Público, o presidente da AMAL, António Pina, explicou que “os equipamentos passam por uma bateria de testes e num ou dois não terão atingido os parâmetros expectáveis”.
O responsável disse ainda que os ventiladores funcionam e que, por isso, acredita que o problema deverá ser de fácil resolução, tendo dado o exemplo dos aparelhos de telemetria que também foram adquiridos neste pacote (estes não cumpriam uma determinada especificação, mas o problema foi facilmente resolvido).
Na conferência de imprensa desta sexta-feira sobre a evolução da pandemia em Portugal, a ministra da Saúde, Marta Temido, foi questionada pelos jornalistas sobre esta situação. A governante afirmou que “os ventiladores não foram comprados pelo SNS, foram uma doação, e o generoso doador está já a tratar das questões com o fornecedor”.
A governante explicou que, em março, foram “identificados mais de 1100 ventiladores para serem afetos” a doentes covid-19, reforçados, até ao momento, com mais 1743. Destes ventiladores, o SNS comprou 946, alguns dos quais já foram entregues, 156 correspondem a um empréstimo e 522 foram doados, disse.
Coronavírus / Covid-19
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