Carros: sinais de preocupação em Portugal, mercado de elétricos contraria Europa

Crescimento de 4,6% do mercado automóvel português. União Europeia tem caído nos elétricos, mas Portugal não.

O mercado automóvel cresceu 4,6% até setembro face ao período homólogo, com 186.996 novos veículos em circulação, segundo dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal divulgados nesta terça-feira.

Por categorias, a mesma informação indica que nos primeiros nove meses deste ano foram matriculados 157.842 veículos ligeiros de passageiros, um crescimento homólogo de 2,9%.

Deste total de veículos ligeiros, a maioria (55,2%) são movidos a energias alternativas (elétricos e híbridos), cerca de um terço (36%) a gasolina e 8,7% a gasóleo, com a ACAP a precisar que 18,4% dos veículos ligeiros de passageiros novos eram elétricos.

O segmento dos elétricos voltou a subir: crescimento de 13,3%, num total de mais de 29 mil carros vendidos. Ou seja, Portugal contraria a tendência da União Europeia, onde a venda de elétricos caiu 8,3% entre janeiro e agosto.

Já os ligeiros de mercadorias atingiram 23.637 unidades, o que representou um aumento de 17,0% face ao mesmo período de 2023, enquanto nos pesados o número de novas matrículas nestes três trimestres ascendeu a 5.517, uma subida homóloga de 4,6%.

Apesar destas subidas, há sinais de preocupação que se mantêm, como salienta o Jornal de Negócios: a venda acumulada – entre janeiro e setembro – é 9,5% mais baixa do que o mesmo período de 2019, ou seja o último ano antes da pandemia; outro sinal é a subida de apenas 2,9% no segmento principal, os ligeiros de passageiros.

Tendo em conta apenas a evolução do mercado no mês de setembro, os dados da ACAP indicam que foram matriculados 18.054 veículos automóveis, mais 6,1% que no mesmo mês do ano passado, com os elétricos a pesarem 18,4%.

Deste total relativo apenas ao mês de setembro, 15.053 dizem respeito a matrículas de ligeiros de passageiros novos (mais 6,9% do que em setembro de 2023), 2.389 a ligeiros de mercadorias (mais 0,8% homólogos) e 612 pesados (mais 14,2% homólogos).

ZAP // Lusa

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