Numa conferência de imprensa conjunta entre a DGS e o Infarmed, Graça Freitas anunciou que quem recebeu a vacina da Janssen, vai tomar uma dose de reforço da Pfizer ou da Moderna.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, e o vice-presidente do Infarmed, António Faria Vaz, lideraram esta quinta-feira uma conferência de imprensa sobre o processo de vacinação contra a covid-19 e contra a gripe.
Graça Freitas começou por reforçar que “a melhor forma de nos protegermos é vacinar, vacinar, vacinar”. Mesmo com 86,5% da população vacinada, Portugal está a registar um aumento de casos diários, de forma semelhante ao resto da Europa.
A responsável da Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que o intervalo entre a última dose e a entrada na elegibilidade foi encurtado. Além disso, os recuperados também vão ser vacinados com uma dose de reforço, à exceção daqueles que já tomaram as duas doses.
Por fim, quem recebeu a vacina da Janssen deve levar um reforço, 90 dias depois, com a vacina da Moderna ou da Pfizer, independentemente da idade. Os jovens adultos do sexo masculino têm sido o motor de contágio, talvez devido à menor eficácia da vacina contra a covid-19 da Janssen.
Graça Freitas esclarece, citada pelo Observador, que todas as pessoas a partir dos 18 anos que tomaram a vacina da Janssen vão tomar uma dose de reforço. A única exceção é para quem tomou a segunda dose para poder viajar.
A data para a vacinação será anunciada após a publicação da norma da DGS, que deverá ser publicada ainda hoje. A prioridade é as faixas etárias a partir dos 65 anos, os profissionais de saúde e os profissionais que prestam apoio ao público.
“Sempre dissemos que não sabíamos quanto tempo durava a proteção”, realçou Graça Freitas, sublinhando que a dose de reforço não significa que as vacinas são menos protetoras do que se pensava. “Toda a gente aqui recebe doses de reforço do tétano. Aqui a lógica é a mesma”.
A diretora-geral da Saúde salientou que isto não deverá afetar os objetivos traçados para a administração da terceira dose aos idosos.
beberam tinto agora bebem traçado….
A lógica pode ser a mesma mas, segundo a própria DGS (https://www.dgs.pt/paginas-de-sistema/saude-de-a-a-z/programa-nacional-de-vacinacao/vacinas-do-pnv/tetano.aspx), o reforço da vacina do tétano é realizado a cada 20 anos. Tendo em conta que já vamos na terceira dose do “soro anti-covid” em 2021, talvez seja a hora de reavaliar a eficácia deste tratamento.