Utilizadores do Google Chrome vão ficar mais protegidos com “operação anti-cookies”

Proteção anti-tracking Privacy Sandbox chega a Portugal para eliminar os ficheiros de publicidade criados por empresas. Começa a ser testada a 4 de janeiro.

Todos nós damos valor à privacidade e a Google Portugal não foge à regra. Recentemente, foi anunciada a introdução da proteção anti-tracking (ou, em português, anti-acompanhamento) no seu navegador Chrome.

A importante implementação, que começa a ser testado a 4 de janeiro, afetará inicialmente 1% dos utilizadores globais do Chrome. O plano é eliminar, progressivamente, os cookies de terceiros até o segundo semestre de 2024 — uma ação que poderá ter um impacto substancial na navegação na Internet e assinalar o início de uma nova era em que a privacidade online é garantida.

Por um ambiente mais seguro e privado, a Google procura com o projeto Privacy Sandbox eliminar os chamados “cookies”, pequenos ficheiros de texto utilizados em websites para armazenar informações sobre os utilizadores e as suas preferências.

Há mais de 30 anos que os cookies de terceiros — criados por domínios externos, geralmente empresas de publicidade ou análise de dados — são parte integrante da experiência online.

São utilizados para diversos fins, desde o acompanhamento da atividade do utilizador até ao suporte de funcionalidades como login simplificado e publicidade direcionada. Exemplificando: se pesquisar por camisolas de natal, espere ver anúncios de algumas nos sites que visita.

Como vai funcionar?

Os utilizadores selecionados para a proteção anti-tracking serão notificados ao abrir o Chrome, no desktop e no Android.

Com a nova funcionalidade, o acompanhamento através de cookies de terceiros será limitado, reforçando a privacidade do utilizador. No entanto, para assegurar uma navegação fluida, o Chrome permitirá a reativação temporária destes cookies para sites específicos, quando necessário.

Muitos navegadores já tinham começado a bloquear estes cookies por padrão e a União Europeia implementou regulamentos rigorosos, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), exigindo consentimento explícito dos utilizadores para a sua utilização.

ZAP //

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