É promissor: UMinho propõe alternativa sustentável no combate à poluição

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ZAP // NightCafe Studio

Uma equipa da Universidade do Minho identificou um grupo de leveduras e bactérias capazes de degradar plástico.

Uma equipa de cientistas portugueses identificou um grupo de leveduras e bactérias capazes de degradar plástico.

O feito foi conseguido por membros do Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) da Escola de Ciências da Universidade do Minho.

Segundo uma nota da universidade enviada ao ZAP, o resultado deste tudo é muito promissor e potencia os microrganismos como alternativa sustentável no combate à poluição global dos plásticos.

A análise já começou há três anos e foi liderada por João Gomes, que apresentou uma tese de mestrado sobre o assunto.

Num mundo em que há cada vez mais plásticos a poluir a Terra, nesta investigação foram aplicadas várias leveduras e bactérias para degradar polietileno.

O polietileno é um dos principais plásticos do quotidiano e muito poluente – é pouco biodegradável.

Os cientistas portugueses concluíram que a Yarrowia lipolytica e a Pseudomonas aeruginos se fixavam à superfície do plástico, formavam biofilmes (primeira fase da degradação) e produziam enzimas que se “alimentavam” de plástico, decompondo-o.

A biodegradação dos microplásticos “pode passar por microrganismos equipados com enzimas que quebram as ligações dos polímeros de plástico e os transformam em dióxido de carbono, água e biomassa microbiana”, explicou João Gomes.

A equipa do CBMA quer agora aprofundar os mecanismos biológicos envolvidos na degradação do plástico e encontrar outros microrganismos que acelerem esse processo de degradação.

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  1. “Os cientistas portugueses concluíram que a Yarrowia lipolytica e a Pseudomonas aeruginos se fixavam à superfície do plástico, formavam biofilmes (primeira fase da degradação) e produziam enzimas que se “alimentavam” de plástico, decompondo-o.” Logo, o plástico é biodegradável.

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