Robert Weldon; cortesia de Ronald Winston.

É uma das joias mais cobiçadas do planeta: há quem diga que não tem preço. Já temos ideia de como se forma.
O Winston Red é um “diamante vermelho fantasia” extremamente cobiçado e profundamente misterioso… até agora.
Finalmente, os cientistas estudaram o Winston red pela primeira vez. Este diamante é definido como tendo um grau de cor “vermelho extravagante”, explica o IFLS, o que significa que é vermelho puro, sem sequer uma pitada de castanho, roxo ou laranja. Com 2,33 quilates, é um dos maiores diamantes vermelhos Fancy de que há registo público.
Diz-se que o diamante vermelho Winston não tem preço, embora pedras de qualidade semelhante tendam a custar cerca de 1 milhão de dólares por quilate. Ou seja, o seu valor estimando deve rondar os 2,3 milhões de dólares, ou cerca de 2 milhões de euros.
Agora, um novo estudo publicado na Gems & Gemology conclui que “para obter a sua cor vermelha e as suas densas redes de deslocação, o diamante Winston Red sofreu provavelmente uma enorme tensão sob as condições do manto“.
Isto porque os diamantes vermelhos formam-se sob o mesmo calor e pressão intensos que os outros diamantes nas profundezas da Terra. No entanto, a sua rara tonalidade vermelha não provém de oligoelementos — tem tudo a ver com a sua estrutura.
Esta é subtilmente torcida, de uma forma que altera o modo como o diamante interage com a luz: assim adquire a tonalidade escarlate.
A Venezuela ou o Brasil, dois países já conhecidos por terem diamantes vermelhos, são a origem geográfica mais provável desta icónica peça. No entanto, os cientistas admitem que “a origem geográfica do diamante Winston Red permanece desconhecida”, uma vez que a geologia destas áreas específicas foi pouco estudada.
O mistério sobre esta incrível peça ainda permanece, mas há cada vez mais pistas sobre, como o descrevem os cientistas, “um dos mais famosos diamantes de cor fantasia do mundo”.