Mikhail Palinchak / EPA

Rússia ataca mais. Armas soviéticas começam a escassear. Europa está atrasada – e também precisa de armas para outros países.
A Ucrânia anunciou ter recuperado mais território em zonas controladas por russos, perto de Kherson: cinco vilas nas últimas 24 horas.
Kherson foi uma das quatro regiões que foram a votos recentemente, para decidir a adesão oficial à Rússia.
No entanto, como se esperava, a Assembiela-Geral da Organização das Nações Unidas condenou a anexação dessas regiões.
143 países condenaram os “referendos”, 35 países preferiram a abstenção e cinco países votaram a favor da anexação: Rússia, Síria, Nicarágua, Coreia do Norte e Bielorrússia.
As condições continuam complicadas numa das cidades reconquistadas recentemente pelos ucranianos, Izum, que continua a ter cortes de água e de gás todos os dias, com pessoas a passar fome, relata o canal Euronews.
Volodymyr Zelenskyy pediu, nesta quarta-feira, um sistema de coordenação de apoio financeiro à Ucrânia, em conversa organizada pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Grupo Banco Mundial.
O grupo dos sete países mais industrializados no planeta, o G7, já assegurou que vai continuar a apoiar a Ucrânia durante “o tempo que for necessário”.
Faltam armas
Os Estados Unidos da América, ao lado dos 50 países do grupo de contacto de apoio à Ucrânia, estão a “galvanizar” as bases industriais para “aumentar a força de produção para defender a Ucrânia, de acordo com o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
No entanto, esta ajuda de países do Ocidente – anunciadas e concretizadas praticamente desde o início da guerra – começa a não chegar.
O jornal Público lembra os recentes ataques da Rússia em diversos pontos da Ucrânia, nos últimos dias. Na reacção, o Ocidente prometeu mais armas, mas o cenário complica-se nesta altura.
A grande escala, a Europa tem problemas na sua indústria de defesa no fornecimento de armamento. É frágil, tendo em conta um contexto a este nível.
Faltam armas, faltam munições, faltam sistemas de alta tecnologia. Ou melhor, há, mas não o suficiente.
A procura na Europa é bem maior do que a oferta. Dentro da União Europeia, os países anunciaram que vão gastar mais de 230 mil milhões de euros para modernizar armamentos.
Nos EUA, a transacção privada de armas foi facilitada desde que a guerra começou mas muitas armas começaram a ser “desviadas”: apareceram no negócio comerciantes inéditos, que começaram também a comprar armas para outros fins (revenda mais cara, em muitos casos).
Além disso, um alerta tem sido deixado: a Europa não pode depender das armas dos EUA para defender as suas próprias fronteiras. Ou seja, não se pode levar “tudo” para a Ucrânia, com o risco de depois faltar defesa aos outros países europeus – e não sabe o que se segue, a partir de Moscovo.
Comunicação, mobilidade, inteligência e reconhecimento: tudo precisa de ser melhorado na Europa. E as novas armas, mais avançadas, podem demorar anos a chegar.
Para a Ucrânia, outro obstáculo surge: os ucranianos estão habituados a lidar com armas dos tempos da União Soviética – e também essas começam a ser muito poucas, nesta altura.
Vejamos …. Terá a NATO, uma aliança que apenas serve para lavar dinheiro da
“defesa” para o mesmo chegar ao bolso dos políticos, possibilidade de fazer o que outros mais competentes não conseguiram?
Os alemães certamente tentaram no inicio dos anos 40 … Parece que a coisa não correu pelo melhor pois nem sequer chegaram a Moscovo e volvidos 3 anos foram aniquilados pelos russos que estavam perdidos em 1941. Pensavam que os ingleses e americanos tinham ganho a guerra? Sim, porque a frente leste não foi um mar de rosas.
Os franceses certamente tentaram em 1812 e queimaram Moscovo. Também não correu bem porque Napoleão acabou por ter de fugir durante a noite e do seu exército inicial de 600.000 apenas 10.000 voltaram a casa. 2 anos depois Alexandre entrava em Paris. Pensavam que os franceses tinham desistido de Portugal em 1812? Não vos ensinaram na escola que isso só aconteceu porque a frente leste não correu bem?
Os cavaleiros teutónicos, por volta de 1242 tentaram também marchar para leste. Parece que encontraram outro Alexandre (Nevsky) e tiveram de inverter a marcha.
Portanto, a questão mantém-se: Porque devemos acreditar que incompetentes terão mais sucesso onde forças mais geniais o não tiveram?
Ah, e se querem provas de que a NATO é absolutamente incompetente: 20 anos de Afeganistão e os talibans continuam no poder … E eles são só guardadores de cabras!
Vejamos …. Terá a NATO, uma aliança que apenas serve para lavar dinheiro da
“defesa” para o mesmo chegar ao bolso dos políticos, possibilidade de fazer o que outros mais competentes não conseguiram?
Os alemães certamente tentaram no inicio dos anos 40 … Parece que a coisa não correu pelo melhor pois nem sequer chegaram a Moscovo e volvidos 3 anos foram aniquilados pelos russos que estavam perdidos em 1941. Pensavam que os ingleses e americanos tinham ganho a guerra? Sim, porque a frente leste não foi um mar de rosas.
Os franceses certamente tentaram em 1812 e queimaram Moscovo. Também não correu bem porque Napoleão acabou por ter de fugir durante a noite e do seu exército inicial de 600.000 apenas 10.000 voltaram a casa. 2 anos depois Alexandre entrava em Paris. Pensavam que os franceses tinham desistido de Portugal em 1812? Não vos ensinaram na escola que isso só aconteceu porque a frente leste não correu bem?
Os cavaleiros teutónicos, por volta de 1242 tentaram também marchar para leste. Parece que encontraram outro Alexandre (Nevsky) e tiveram de inverter a marcha.
Portanto, a questão mantém-se: Porque devemos acreditar que incompetentes terão mais sucesso onde forças mais geniais o não tiveram?
Ah, e se querem provas de que a NATO é absolutamente incompetente: 20 anos de Afeganistão e os talibans continuam no poder … E eles são só guardadores de cabras!!
Caro leitor,
Copiar e colar o mesmo comentário em todas as notícias que encontra à frente é SPAM. Pare por favor.
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Pelos vistos ainda deixaram uma repetição também essa deveria ser apagada, não é por repeitir à exaustão uma coisa que ela se torna verdade, ou mais aceitavel para outros, Todos temos direito a uma opinião e liberdade de expressão dentro de alguns limites, mas o que este senhor está a fazer não é uma discussão séria… é algo que se enquadra noutra coisa.
É à moda russa: Como não temos argumentos, usamos martelos.
Quando tudo o que temos é um martelo …. só vemos pregos à frente! Coisa engraçada os pregos. São cabeçudos de um lado e bicudos do outro!
Mas que disparate! A pergunta é se a NATO terá competência para invadir a Rússia?!? Mas desde quando é que uma invasão à Rússia está em discussão??
Ele há com cada uma…!
Portanto … Sim, é incompetente … Parabéns Sherlock!
Ah bom, então a ideia é que a NATO seria competente se invadisse a Rússia. Mas que bem pensado! Foi a isso que brincaram aí na escola hoje?
Seria competente se, ao invés de andar a brincar às guerras através de fantoches, se dedicasse apenas a explodir gasodutos. Nisso são certamente mais competentes. Está provado!
Acho que se trata de uma falsa questão. Se a NATO e todos os paises que a compõem não têm armas suficientes para enviar para a Ucrânia e ainda manter todo um arsenal de defesa, como pode a Russia, um só país, castigado pelas sanções, e que gastou provavelmente mais armas e munições que a Ucrânia nesta guerra ter ?
A industria de armas ocidental pode funcional e aumentar produção, já a russa poderá no maximo produziar armas e municões pouco avançadas, por falta de chips e outros elementos tecnologicos. Acredito que a Russia ficará sem armas e sem municões antes que a NATO atinja niveis criticos nas suas reservas.
“Síria, Nicarágua, Coreia do Norte e Bielorrússia.” lista de países que votou ao lado da Rússia. Coisa linda…
Quanto à falta de armamento é óbvio que não tendo havido conflitos militares exigentes para os países da NATO nas últimas décadas não haja uma massificação da produção. Mas, ao contrário da Rússia, o mundo, e em particular o Ocidente tem dinheiro e conhecimento para as fabricar. Os Russos nem têm dinheiro e nas armas de pontas dependem na tecnologia ocidental.
Caro. Essa deve ser a lista que votou contra a moção. Tem que relatar os factos direito! E depois tem que relatar os que se abstiveram da moção. Contas feitas parece que mais de 80% da população mundial representada não está propriamente preocupada em condenar o que quer que seja.
Conta o voto por país. Na ONU é indiferente um país ter 10 mil habitantes ou 1 bilião. Informe-se melhor e não tire conclusões precipitadas.
E seguindo o seu raciocínio, errado, 80% da população mundial não está ao lado de Putin.
Por mais propaganda que se faça, a Ucrânia vai sair derrotada desta guerra e não há nada que a NATO possa fazer para o evitar.
Gosto da sinceridade com que o Nuno expressa os seus desejos. Apenas lamento esses desejos.
Por mim, desejo que a Rússia de Putin seja humilhada como merece por duas décadas de patifaria internacional. A Rússia tem um problema difícil, que é o de aprender que não é Grande, ao contrário do que pretende o bandido que a lidera. É uma situação perigosa, por causa da Bomba. A única coisa em que a Rússia é grande é no armamento nuclear. Em tudo o resto é um anão internacional. Anão populacional e económico, anão político e anão militar (em forças convencionais), num palco em que os gigantes são os EUA e a China. Para culminar, ao atacar vilmente a Ucrânia, revelou ser também um anão diplomático absurdamente inepto. Colocou-se em situação de vergonhosa dependência perante a China, a qual, pacientemente, colhe os frutos da situação que a inépcia política de Putin lhe lançou para o colo É ver o que vai acontecendo nas relações com estados asiáticos como por exemplo o Cazaquistão. Unificou e mobilizou contra si forças que antes estavam em declínio e desagregação por todo mundo ocidental. Perdeu capacidade de influência militar na região que cobiçava dominar e está a ver diversas situações fugir ao controlo, como se vê na Arménia e Azerbaijão.
Neste contexto, a frustração de constatar a dissonância entre a fantasia de poder e a realidade da impotência pode levar os russos a recorrer àquilo em que são efectivamente grandes, que é a arma nuclear. Porque a verdade é que os russos não têm mais nada.
Lamentável. Triste e lamentável. Mas é a vida, dormem na cama que fizeram para si.
Lamentável e triste é também que toda esta tragédia a que assistimos em câmara lenta seja acompanhada por coros de apoio a algumas das acções mais ignóbeis praticadas nas últimas décadas da política internacional, com destaque para as iniciativas Putinescas.
Cobiça, hubris e ilusões de grandeza, por parte duma potência que só o é na arma nuclear. Tem tudo para correr bem…
Ainda bem que o ZAP, ao contrário do que faz com vários comentários meus, por si censurados, achou por bem publicar esta opinião altamente crítica da Rússia e de Putin. O comentário nada tem a ver com a realidade da Rússia, mas é bom que se possa livremente isentar de responsabilidades o único causador da crise, os Estados Unidos. Não concordo com nada do que js diz, mas ainda bem que ele não foi impedido de manifestar a sua opinião. Oxalá aqueles que reconhecem as razões russas não fossem sistematicamente impedidos de manifestar a sua legítima opinião. Mas já me habituei a que aqueles que mais alto gritam por democracia e liberdade sejam aqueles que mais as violam.
Caro leitor,
Tem 46 comentários publicados no ZAP, e 31 comentários rejeitados.
Destes, 4 foram reavaliados, tendo sido publicados.
Dos restantes 27, 9 são copy-paste do mesmo comentário em diferentes notícias.
Dos restantes 18, cerca de metade exprimem a sua opinião de uma forma insultuosa ou imprópria. Parece ter uma preocupação particular com os analfabetos que comentam no ZAP — coisa peculiar — pelo que lhe recomendamos que dispense o uso desse termo.
A outra metade destes 18 são comentários rejeitados por serem apenas protestos por ter comentários rejeitados.
Obrigado por finalmente ter prestado alguma atenção aos meus protestos. Não me lembro de alguma vez ter expresso a minha opinião “de uma forma insultuosa ou imprópria”. Agradecia que me citassem tais situaçãos para o meu e-mail. E, se alguma vez me excedi, desde já apresento as minhas desculpas. Vou continuar a tentar exprimir a minha divergente opinião, na esperança de que a minha liberdade de opinião tenha tanto valor como a de qualquer outra pessoa, mesmo quando manifesto compreensão pelas posições russas. Melhores cumprimentos.
Não estás mal. Eu acho que tenho estatísticas piores. Mas também reconheço que me deixo levar pelo calor da discussão e mando um ou outro para o carvalho ou algo parecido.
Estás totalmente errado. Nunca a Ucrânia perderá esta guerra. Isso não é simplesmente possível. A Ucrânia vencerá!
De facto, não há quem aguente uma guerra entre dois países, quando os outros têm de a custear.
A recessão a instalar-se em muitos países aliados, incluindo nos maiores, e as pessoas a viver cada vez pior e a miséria a aumentar. Como é que pode haver dinheiro para ajudar mais a Ucrânia e ao mesmo tempo ajudar os cidadãos dos países aliados que estão muitos já na miséria com o aumento generalizados dos preços!?
Se os países aliados estão a ficar sem dinheiro para manter as suas economias e o mínimo de bem-estar para os seus cidadãos, como é que têm dinheiro para produzir ou comprar mais armamento para ajudar!?
Além disso, serão todos os países aliados (todos os seus cidadãos aliás) ajudarem a pagar a reconstrução da Ucrânia.
Por este andar não sei como!
Já é tempo de se ganhar juízo e pensar em acabar com esta guerra de vez.
A Rússia não pode ganhar. E no Ocidente, temos de perceber de uma vez por todas, que estamos todos em guerra. Os Ucranianos sofrem a morte dos seus familiares e amigos e a destruição total do seu país. Não têm água, eletricidade, comida. Mas pior, perderam o pai, a mãe, os amigos, os vizinhos. Não têm presente e têm total incerteza do seu futuro. Não apenas aquele futuro longínquo mas já o amanhã.
A nós apenas nos pedem a perda de parte do nosso bem-estar. A Júlia não pode abdicar um pouco do seu?
Já há muito tempo que todos os cidadãos UE abdicaram de uma grande parte do seu bem estar em consequência deste conflito. Em muitos casos nem depende da vontade, é uma imposição. O problema principal é que se os paises já não têm forma de sobreviver, como é que vão conseguir continuar a financiar mais apoio?
Vontade de o fazer é uma coisa, meios para o fazer e outra.