Miguel A. Lopes / LUSA
O primeiro-ministro, Luís Montenegro
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegura que o Governo tem a situação orçamental “completamente controlada” numa resposta ao alerta do Banco de Portugal sobre o risco de o país voltar ao défice no próximo ano.
“Temos a situação completamente controlada“, salienta o chefe do executivo numa breve resposta ao aviso sobre as contas públicas que o Banco de Portugal (BdP) deixou na sexta-feira.
Montenegro diz que o Governo vai assegurar o “cumprimento das metas” a que se propôs.
O BdP alertou, aquando da sua divulgação do boletim económico de Junho, que as medidas aprovadas recentemente pelo Governo põem o país em risco de voltar a registar défices orçamentais nos próximos anos.
O banco central considera que “a magnitude destas medidas e a sua natureza”, por diminuírem a receita e/ou aumentarem a despesa, implicam uma redução do saldo orçamental, notando que a consequência pode ser o regresso a défices orçamentais.
“Com a informação disponível, é expectável o retorno a uma situação de défice, colocando em risco a trajectória desejável para a despesa pública no âmbito das novas regras orçamentais europeias”, lê-se no relatório do BdP.
O governador do BdP, Mário Centeno, disse que um saldo só se apura efectivamente depois do exercício orçamental e que até lá há outros impactos que terão de ser tidos em conta, como o impacto orçamental desfasado e medidas de compensação que podem ser consideradas.
Ainda assim, falou em várias medidas que se revelam problemáticas do ponto de vista orçamental, como reduções fiscais e negociações salariais na administração pública.
“Se as medidas [de compensação] não aparecerem, a nossa avaliação é que não existe margem orçamental para aquilo que está a ser apresentado“, afirmou Centeno.
O ex-ministro das Finanças de Governo do PS disse que as políticas económicas devem ser “prudentes e contracíclicas”, incluindo as orçamentais.
Em 2023, o saldo orçamental foi positivo em 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
ZAP // Lusa
O vigarista das cativações saltou a terreiro. A dor de corno é muito grande.
O SOcrates e o Teixeira dos Bancos asseguravam a p+es juntos que estavam no “Bom Caminho”.
A Ruina deve ser o Objectivo , d#ao vivas e glorias cada vey que d#ao uma Facada
Em pouco se vê a isenção deste oportunista governador do BP . Vir com esta alerta em cima de umas eleições, só pode estar a trabalhar para o resultado do PS. É de perguntar quando deixa o tacho….