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Trump ofereceu perdão a Assange. Em troca, tinha de ilibar a Rússia

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Facundo Arrizabalaga / EPA

Julian Assange, fundador do WikiLeaks

Donald Trump terá oferecido um perdão a Julian Assange se este afirmasse que a Rússia não esteve envolvida na divulgação de e-mails durante a campanha presidencial norte-americana, em 2016, alega a defesa do fundador do WikiLeaks.

Esta quarta-feira, a advogada de Julian Assange garantiu que Dana Rohrabacher, antigo congressista norte-americano e aliado de Donald Trump, ofereceu ao fundador do WikiLeaks um perdão em nome do Presidente dos Estados Unidos.

Em troca, Assange teria de testemunhar que a Rússia não esteve envolvida no roubo de emails ao Comité Nacional do Partido Democrata, em 2016.

A advogada Jennifer Robinson alegou, durante uma audiência no Tribunal de Magistrados de Westminster, que Donald Trump utilizou o congressista, em 2017, para transmitir a sua proposta a Assange. Rohrabacher ter-se-á encontrado com Assange na embaixada do Equador, em Londres.

A Casa Branca desmente, garantindo que estas revelações são “invenções e mentiras“, segundo adianta a BBC.

Um outro advogado que também representa Assange, Edward Fitzgerald QC, diz, no entanto, que a equipa de defesa tem em sua posse provas de que o encontro aconteceu e que esta proposta foi mesmo apresentada ao seu cliente. Aliás, segundo avança o Público, a juíza já considerou as provas apresentadas como válidas.

Julian Assange, que divulgou documentos diplomáticos do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está numa prisão britânica, depois de ter sido detido pelas autoridades na embaixada do Equador, em Londres.

O fundador do WikiLeaks aguarda uma decisão quanto ao pedido de extradição dos Estados Unidos, com o Governo norte-americano a desejar que o denunciante seja julgado por ter alegadamente infringido a Lei da Espionagem ao revelar os documentos relativos à guerra do Iraque e do Afeganistão.

Assange pode ser condenado a uma pena de prisão até 175 anos.

ZAP //

5 Comments

      • Pois é Joaquim.
        Mas achas que estas pessoas conseguem ir investigar essa informação, quando só argumentam ofendendo os outros?…
        SETH RICH foi quem divulgou os emails. Deviam investigar a fundo a morte dele. Mais um na lista da “Clinton body count”.

    • E o Seth Rich, “Ana”?
      E o volume de dados? Era possível descarregá-los on-line rápidamente ou teve que ser através de uma flash drive?

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