O presidente americano Donald Trump assegurou na noite de sábado, dia 5 de dezembro, num comício no estado da Geórgia, que vai vencer as eleições, da qual resultou a eleição de Joe Biden.
“Estamos em vias de ganhar esta eleição”, disse o Presidente cessante perante centenas de apoiantes reunidos ao ar livre em Valdosta. “Vão tentar convencer-nos que perdemos, mas nós não perdemos”, acrescentou, sob gritos entusiásticos.
No seu primeiro contacto com o público desde que perdeu as eleições para o candidato democrata Joe Biden, Trump pediu que à multidão que assistiu ao comício para votar nos candidatos republicanos na segunda volta da eleição para o Senado, que se realiza a 5 de Janeiro.
Passados mais de um mês de terem sido conhecidos os resultados das eleições norte-americanas, Donald Trump ainda não admitiu a derrota. “Eles fizeram batota e fraude mas mesmo assim vamos ganhar”, disse o Presidente dos EUA. ”Os apoiantes gritaram “Mais quatro anos!”.
Apesar das acusações de fraude, os tribunais rejeitaram numerosos recursos na justiça apresentados pela sua equipa de advogados através dos Estados Unidos.
Previamente, Trump tentou pressionar o governador da Geórgia para convocar uma sessão legislativa extraordinária destinada a reverter os resultados das eleições presidenciais neste estado, que deram a vitória ao seu rival republicano, mas com resultados infrutíferos.
Trump telefonou ao governador republicano Brian Kemp, que terá recusado o pedido, segundo um responsável oficial local citado pela agência noticiosa Associated Press, que falou na condição de anonimato.
Biden foi o primeiro candidato presidencial democrata a vencer na Georgia desde 1992. As recontagens em todo o estado, incluindo uma cuidadosa revisão manual de cerca de cinco milhões de votos, não revelaram irregularidades significativas.
Ainda assim, Donald Trump mostra-se decidido em contestar os resultados.
Neste sentido, o ainda presidente dos Estados Unidos, impediu esta semana que a equipa de transição do presidente eleito Joe Biden se reunisse com as agências de informação do Pentágono. A notícia é avançada pela CNN e cita um ex-oficial familiarizado com as conversas de transição de poder no âmbito da defesa.
A equipa de Biden ainda não conseguiu reunir-se com oficiais das agências de informação militar do Departamento de Defesa, embora todas as outras reuniões tenham acontecido sem problemas, mas com várias semanas de atraso.
O Pentágono nega, entretanto, qualquer intenção de evitar a equipa do presidente eleito, que vai tomar posse a 20 de janeiro.
Os primeiros contactos para que se iniciassem as reuniões entre a equipa de Biden e as agências de informação para a transição do poder foram realizados na semana passada, mas no início desta semana o Pentágono informou que não iria haver qualquer reunião antes de serem apresentadas antecipadamente as questões que pretendessem ver esclarecidas, como é o caso de uma lista com o nome das pessoas que seriam interlocutores do lado da equipa de Joe Biden.
Depois disso, os pedidos da equipa de Biden seriam analisados pelo conselho geral do Departamento de Defesa e por Kash Patel, o advogado de Trump escolhido para liderar o processo de transição do Pentágono.
Sue Gough, porta-voz do Departamento de Defesa, negou entretanto que haja qualquer problema com a equipa de Joe Biden no que diz respeito a matérias relacionadas com os serviços de informação do Pentágono.
“Não houve qualquer acesso negado”, disse Gough.
Coitado… vive numa realidade paralela…
O pior é haver milhares (milhões?) tão bons ou piores do que ele…
O tipo é psicótico e os outros pertencem à “tótólândia”, mas estão dissiminados pelos EE.UU