Durante a primeira reunião em Bruxelas à qual Theresa May assistiu desde que iniciou o processo de saída da União Europeia – artigo 50 -, a líder dos conservadores ofereceu aos restantes elementos da UE um acordo considerado justo: não haverá deportação para os que vivem há cinco ou mais anos no Reino Unido.
A primeira-ministra britânica avançou na reunião com os líderes da União europeia alguns pontos da sua política de retirada do Reino Unido, entre os quais o de não haver plano de deportação para cidadãos europeus a viver em território britânico, segundo a revista Sábado.
Atualmente, no Reino Unido existem cerca de 3 milhões de habitantes de vários países da UE a habitar no Reino Unido.
May prometeu que todos os cidadãos com origem dos 27 que habitem no Reino Unido há mais de cinco anos poderão continuar para o resto da vida, se assim quiserem. Os que lá estiverem há menos tempo ou estejam agora a pensar mudar-se para lá podem ficar até atingir a meta dos cinco anos.
Antes da intervenção da líder britânica, a chanceler alemã Angela Merkel tinha já pedido “garantias a longo prazo” para os cidadãos europeus que vivem no Reino Unido ou que pensam vir a viver.
Depois da proposta apresentada por May, Merkel considerou este um “bom início”, mas a líder alemã quer que as garantias se mantenham até que o Reino Unido abandone definitivamente a União Europeia – a 30 de março de 2019, dois anos depois de acionar o artigo 50.
Na segunda-feira, Theresa May deve apresentar um documento escrito onde apresenta os pontos referidos durante a reunião em Bruxelas, de forma mais pormenorizada.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tunsk, tinha decidido com os restantes líderes europeus que não entrariam em diálogo com a líder britânica. Quando May abandonou a reunião, os representantes dos 27 continuaram a discutir assuntos relacionados com o Brexit.
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