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Tiroteio em bar de Orlando fez 50 mortos

Pelo menos 50 pessoas morreram e 50 ficaram feridas num tiroteio num clube noturno de Orlando, nos EUA, e o FBI está a investigar o caso como um “ato de terrorismo”, disse hoje a Polícia.

O responsável pela Polícia de Orlando, John Mina, referiu em conferência de imprensa que o número de mortos é de “aproximadamente 50”.

O ataque  já é considerado um dos maiores massacres da história Estados Unidos.

O presumível atirador tinha duas armas de fogo, uma delas uma pistola, e foi morto num confronto com os agentes policiais, referiu John Mina.

O atirador foi identificado como Omar S. Mateen, cidadão norte-americano de origem afegã, nascido em 1986, referem os canais televisivos CBS e NBC.

Tropas especiais norte-americanas do SWAT foram chamadas para libertar as pessoas retidas como reféns pelo homem armado, que o FBI diz poderia ter “uma inclinação” para o terrorismo islâmico.

Tornou-se uma situação de reféns“, referiu o responsável da Polícia de Orlando, acrescentando que “cerca das 05:00 [06:00 em Lisboa], foi tomada a decisão de resgatar os reféns que estavam” no clube.

“Sempre que temos potencialmente dezenas de vítimas nas nossas comunidades, penso que podemos classificar [a situação] de atividade terrorista. Se é terrorismo interno ou internacional, é algo que iremos desvendar”, disse Danny Banks, do departamento de aplicação das leis na Florida.

Univision Florida Central / EPA

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Questionado acerca da existência de alguma razão que levasse a crer que este tiroteio tem relação com o movimento extremista Estado Islâmico, o agente especial Ron Harper disse que os investigadores vão analisar “todos os ângulos”.

“Temos indicações de que este indivíduo pode ter inclinação para essa ideologia particular, mas não podemos dizer terminantemente”, acrescentou.

John Mina referiu ainda que, “pelo menos, nove policiais estiveram implicados” no ataque ao suspeito, tendo “um agente ficado ferido, mas parece que o colete lhe salvou a vida”.

O presumível atirador estava “organizado e bem preparado”, acrescentou.

O responsável da Polícia salientou que esta situação não tem qualquer relação com o tiroteio que na sexta-feira resultou na morte da cantora Christina Grimmie, conhecida pela sua prestação no programa televisivo “The Voice”.

Vários veículos de emergência deslocaram-se para o clube e diversas vítimas foram retiradas em ambulâncias, enquanto outras estava no chão, assistidas no local por polícias, revelam as imagens divulgadas pelos orgãos de comunicação local.

/Lusa

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