Kim Kyong-hui, tia paterna do líder norte-coreano Kim Jong-un, reapareceu em público este sábado pela primeira vez em mais de seis anos, escreve a BBC.
A emissora britânica, que avança a notícia citando a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA), recorda que Kim Kyong-hui chegou a ser uma figura importante do regime.
De acordo com a agência estatal, Kim Kyong-hui acompanhou o Presidente da Coreia do Norte e a sua esposa, Ri Sol-ju, durante um concerto de celebração do novo ano realizado este sábado em Pionyang para altos funcionários do Estado.
Uma fotografia do momento foi divulgada pela KCNA.
Kim Kyong-hui é irmã do falecido Kim Jong-il, antigo líder da Coreia do Norte (1994-2011). O seu marido, Jang Song-thaek, foi executado em dezembro de 2013 depois de ser acusado de corrupção e traição. Kim Kyong-hui não era vista desde então.
Alguns especialistas e comentadores acreditavam que Kim Kyong-hui tinha sido exilada ou até executada por ordem do seu sobrinho, uma vez que não era vista em público desde a data da morte do seu marido. Para Oliver Hotham, editor da NK News, que cobre os acontecimentos na Coreia do Norte, este reaparecimento foi uma verdadeira surpresa
Em declarações à agência Reuters, Hotham observou que “muitos observadores políticos acreditavam que a tia de Kim Jong-un já não estaria viva“.