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Thomas Edison tinha um controverso truque para aumentar a criatividade

Everett Collection / Canva

Thomas A. Edison (1847-1931).

O génio norte-americano Thomas Edison tinha um controverso truque para aumentar a criatividade, que envolvia o sono — ou a falta dele.

O consenso é que uma boa noite de sono é o melhor remédio para limpar a cabeça e a abrir espaço para a criatividade, ideias e pensamentos. Thomas Edison, considerado uma das maiores mentes da História recente, tinha um entendimento diferente. O inventor norte-americano acreditava que dormir é que era o problema.

Afinal de contas, criatividade, ideias e pensamentos era campos de especialidade de Edison. Durante a sua vida, recebeu 1.093 patentes. Quando considerados também os registos de outros países, além dos EUA, o total é de 2.332 patentes. Inventou, entre outros, a lâmpada incandescente, o fonógrafo e as pilhas alcalinas.

Edison também aperfeiçoou o telefone, inventado por Antonio Meucci, transformando-o num aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever.

Dado o seu génio, seria de pensar que Edison dava uma importância extrema ao seu sono, de forma a descansar a ‘máquina’ que visionava as suas criações. Não era o caso. Na realidade, recorda o site Grunge, o americano dormia pouquíssimo.

Edison orgulhava-se da sua capacidade de funcionar com muito pouco sono e, segundo a Scientific American, alegava que dormia apenas cerca de quatro horas por noite.

Por mais que desejasse nunca poder dormir, um dos seus maiores impulsionadores de criatividade tecnicamente era o sono. Edison percebeu que, sempre que estava prestes a adormecer, tinha ideias incríveis. Se adormecesse, esquecia-se delas.

Thomas Edison era conhecido por usar um método inventado por si para aumentar a criatividade, no qual acordava nos primeiros ciclos de sono quando a mente criativa está mais ativa.

O norte-americano fazia isto segurando uma bola pesada em cada mão. Ao adormecer, as mãos relaxavam e as bolas caíam ao chão. O barulho das bolas acordavam Edison durante esses períodos criativos. Assim, conseguia lembrar-se dos pensamentos semilúcidos que a maioria dos adormecidos esquece.

Esta fase é conhecida como hipnagogia e situa-se no período de adormecimento, entre a vigília e o sono — as imagens correspondentes são nítidas e vivas, sugerindo a realidade.

Daniel Costa, ZAP //

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