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Tese de doutoramento de Stephen Hawking deitou abaixo site da Universidade de Cambridge

elhombredenegro / Flickr

O físico britânico Stephen Hawking

Em pleno século XXI, a procura de uma tese de doutoramento, escrita por um jovem físico britânico em 1966, levou ao colapso do site de uma das universidades mais prestigiadas do mundo. Tamanha popularidade seria de estranhar, não fosse o autor do trabalho Stephen Hawking, então com 24 anos.

Em menos de 12 horas, a tese, intitulada “As propriedades de um Universo em expansão“, foi acedida por mais de 30 mil pessoas no site da Universidade de Cambridge, em Inglaterra. É o documento mais visitado no site da instituição.

O físico, um dos mais respeitados do mundo, fruto do seu trabalho que ajuda a perceber melhor o Universo em que vivemos, sinalizou que permitiu a publicação da tese na íntegra para “inspirar as pessoas”, conforme cita a BBC.

“Qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, deve ter acesso livre e sem limites – não somente à minha pesquisa, mas a todos os trabalhos de destaque possibilitados pelo entendimento humano”, acrescentou.

“É maravilhoso saber quantas pessoas mostraram algum interesse pela minha tese e que descarregaram o documento. Espero que não se decepcionem”, disse ainda.

Acesso livre

O documento disponibilizado ao público tem 134 páginas e levou a tamanha procura que o site da Universidade ficou offline por algumas vezes.

A vida e a obra de Hawking costumam envolver superlativos – ele é autor do best-seller “Uma Breve História do Tempo” e já viu a sua trajectória de vida retratada no filme “A Teoria de Tudo”, nomeado para cinco categorias nos Óscares de Hollywood e vencedor na categoria de Melhor Actor, com Eddie Redmayne, que interpreta o físico.

 

“Cada geração apoia-se nas costas daqueles que vieram anteriormente, como eu fiz quando era um jovem estudante em Cambridge, inspirado pelo trabalho de Isaac Newton, James Clerk Maxwell e Albert Einstein”, afirmou ele quando completou 75 anos.

Numa nota no seu site, a Universidade de Cambridge salienta que espera, agora, que outros académicos permitam a publicação livre dos seus trabalhos, tal como fez Hawking.

ZAP // BBC

 

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