O Planeta Terra, talvez o único planeta habitado do Sistema Solar, tem na sua história evolutiva alguns factos incríveis e pouco conhecidos.
A Sputnik News elenca alguns destes factos – sistema de anéis, o ADN terrestre da Lua e a a futuro geológico -, dando conta que a vida surgiu na Terra há cerca de 4,25 mil milhões de anos, quase imediatamente após a sua formação.
Desde então, formou um sistema de anéis que, posteriormente, acabou por desaparecer: uma parte da superfície da terrestre separou-se do planeta e voou para o Espaço. Cianobactérias levaram depois ao aparecimento do Homo sapiens.
Sistema de anéis semelhante aos de Saturno
Há 715 milhões de anos, a Terra estava completamente coberta por gelo e neve. Até no local mais quente do planeta, o Equador, as temperaturas não ultrapassavam os -20ºC. Este período, conhecido como Idade do Gelo, durou cerca de 120 milhões de anos.
De acordo com uma das teorias comummente aceite pela comunidade científica, foi exatamente neste período de tempo que se deu a explosão Cambriana, época em que ocorreu uma grande diversificação de organismos, incluindo animais e fitoplâncton.
O aparecimento deste período glacial é resultado de um outro evento global: a formação de um sistema de anéis em torno da Terra, semelhantes aos que que ainda hoje podemos ver em Saturno. Os cientistas norte-americanos Peter Fawcett e Mark Boslough teorizam que, antes do nosso planeta se transformar numa espécie de bola de gelo, foi atingido por um asteróide de enormes proporções.
O impacto foi tão forte que os destroços rochosos que resultaram da colisão foram lançados para a órbita da Terra, dotando-a assim de anéis. Por sua vez, a sombra deste anéis dificultou a penetração da luz solar nas regiões tropicais da Terra, conduzindo o nosso planeta a um drástico arrefecimento global.
O sistema de anéis, que era bastante instável, acabou por desaparecer de forma bastante rápida – na escala astronómica – devido ao efeito lunar e ao vento solar que gradualmente dispersava os pequenos componentes dos discos para fora de órbita.
Lua com ADN terrestre e um só continente no futuro
A Lua compartilha do “ADN” da Terra. Um dos argumentos dos que defendem que os Estados Unidos nunca pisaram na Lua é a composição do solo deste corpo celeste. O nosso satélite natural tem um solo que coincide com o da Terra: tem partes iguais de isótopos de titânio, oxigénio e outros elementos.
Mas os cientistas alertam que não se trata de uma falsificação de provas espaciais: na verdade, há alguns mil milhões de anos, a Lua fazia parte da Terra.
Cientistas da Universidade da Califórnia concluíram que a Terra, após terminar a sua formação, colidiu com um corpo celeste com um tamanho semelhante ao de Marte.
Theia – o nome dado ao corpo que colidiu com a Terra – penetrou na crosta do nosso planeta e fundiu-se com as rochas terrestres, tendo uma parte desta fusão sido expelida para o Espaço, onde gradualmente se transformou na Lua.
Na prática, a Lua, ainda antes de ser a Lua, era parte integrante da Terra.
Do ponto de vista geológico, a Terra pode também esconder alguns “segredos”. Segundo cálculos realizados recentemente, dentro de 250 milhões de anos, os continentes vão juntar-se novamente, formando um super-continente. Pangeia Última, Nova Pangeia Aurica ou Amásia são alguns dos nomes apontados pelos cientistas.
Volvidos todos estes anos, a Terra parece continuar a ter muito por revelar.
ZAP // SputnikNews
Sem a minha intervenção a matéria inanimada do meu quarto nunca se organiza sozinha. Os cientistas não sabem a força que levou á organização de materia inanimada em organismos tão complexos como o próprio cientista. Se lê esta mensagem, é porque as letras surgem numa ordem que a torna inteligível, uma mente inteligível escreveu-a. Assim como um quadro não surge espontaneamente sem pintor. Os cientistas sabem que o ADN é uma linguagem em código inteligível. Elaboram teorias de que a materia inanimada se organizou espontaneamente, hipóteses que não podem provar, mas a propria base do raciocinio não é racional, parece uma magia sem mágico.