O Hamas informou que já morreram 240 pessoas na Faixa de Gaza, desde o fim da trégua, na madrugada sexta-feira, entre o movimento islamita palestiniano e Israel. Do outro lado, a Jihad Islâmica Palestiniana reivindicou o lançamento de rockets sobre Israel, sem fazer vítimas.
Pouco mais de 24 horas após o fim da Trégua, Israel matou 240 pessoas, em Gaza.
Outras 650 pessoas ficaram feridas – na maioria mulheres e crianças, declarou em comunicado o Hamas -, na sequência de “centenas de ataques aéreos, de artilharia e bombardeamentos navais em toda a Faixa de Gaza”.
As forças israelitas “visaram especialmente Khan Younis, onde dezenas de casas foram destruídas com os habitantes no interior”, concluiu.
A trégua entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas expirou na manhã de sexta-feira, tendo os combates recomeçado na Faixa de Gaza de imediato.
Jihad Islâmica também atacou
A milícia Jihad Islâmica Palestiniana (JIP) reivindicou várias séries de rockets lançadas sobre o centro e o sul do território israelita, onde as sirenes antiaéreas continuavam a soar à noite, intercaladas com fortes estrondos.
O Exército de Israel confirmou que as sirenes foram ativadas no centro do país, na zona de Lakhish, bem como nas localidades próximas da Faixa de Gaza.
Por sua vez, as Brigadas Al-Quds, o braço armado da JIP, reivindicaram “intensos lançamentos de mísseis para Telavive, Ashdod, Ascalon e cidades das profundezas sionistas, em resposta aos massacres do inimigo contra o povo palestiniano e como continuação da batalha”.
Num comunicado, a organização indicou também ter “repetido o seu bombardeamento da cidade ocupada de Jerusalém”.
Até agora, não se registaram danos ou vítimas, em Israel.
Israel e Hamas “disparam” culpas
Israel e o Hamas culparam-se mutuamente de romper a trégua e, na madrugada de sexta-feira, reabriram fogo, apesar da cada vez maior pressão internacional para prolongar o cessar-fogo.
A interrupção dos combates tinha começado há uma semana, inicialmente durante quatro dias até ter sido prolongada com a ajuda do Qatar e do Egito, países mediadores.
Durante a trégua, o Hamas e outros militantes de Gaza libertaram mais de 100 reféns, na maioria israelitas, em troca de 240 palestinianos detidos em prisões de Israel.
O grupo islamita realizou um ataque surpresa contra Israel a 7 de outubro, causando 1.200 mortos e mais de 200 reféns, que levou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, a declarar guerra ao Hamas e a lançar uma ofensiva na Faixa de Gaza, com o conflito a ter já custado a vida a mais de 15 mil pessoas.
ZAP // Lusa
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Quem andou dias a lançar tiros sobre soldados e atentados sobre civis durante o supostas Tréguas? Isso não conta para nada
Contagem dos 240 são de fontes do grupo terrorista ou de IDF? É que os primeiros dizem que 6 carros que arderam por culpa deles conta por 500…