Teletrabalho pode voltar a ser obrigatório se a pandemia piorar

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Paulo Cunha/Lusa

O teletrabalho pode voltar a tornar-se obrigatório caso a pandemia de covid-19 piore, admitiu a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, esta segunda-feira.

“Como sempre, vamos avaliando e implementando a cada momento as medidas que seja necessárias. Essa tem sido, aliás, a atuação permanente que temos feito. Sempre em diálogo permanente e com as indicações que temos por parte da Saúde, em função dos níveis de risco”, disse Ana Mendes Godinho.

Os especialistas já têm anunciado a entrada de Portugal na 5.ª vaga da pandemia, que poderá ter menos impacto, sobretudo na mortalidade e número de internamentos, escreve a SIC Notícias.

A Alemanha, por sua vez, já está a preparar o regresso maciço ao teletrabalho, segundo um projeto de lei do Governo para deter uma nova vaga da pandemia de covid-19, depois de o ter levantado em julho deste ano, noticia este domingo a agência France-Presse.

A reintrodução da norma do trabalho no domicílio surge na sequência do aumento “inquietante” dos números de novos casos diários e de mortes, desde meados de outubro, num país em que a taxa de vacinação atinge apenas 67%.

Com 289 casos por 100.000 pessoas, a taxa de contágios atingiu hoje um novo recorde no país mais populoso da Europa, segundo o Instituto de Saúde Robert Koch.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. Se vier a ser obrigatório então acho bem que seja o Estado a suportar os gastos com internet e eletricidade do trabalhador, atendendo à última lei do teletrabalho aprovada na AR.

    • NA verdade quem o deveria fazer seriam as empresas.
      Mas isso é apenas a minha opinião que a mim nem a internet ou a luz o meu empregador me pagou!

  2. Também acho que deveria ser a entidade patronal a financiar, principalmente quem tem de imprimir constantemente documentação, é uma fortuna em tinteiros e papel, sem falar que deveria comparticipar na electricidade, NET e água, isto para haver justiça, pois é tudo aquilo que as empresas poupam por ter os trabalhadores em casa, mas pedir isso e ter, já é algo que não acredito ser possível, patrão que o é verdadeiramente, é oportunista, pelo menos no nosso país, é a minha opinião.

  3. Num país com elevada taxa de vacinação, os não-vacinados já não podem ser o bode expiatório. Acho mal e incorrecto o governo e ministério da saúde esconderem descaradamente os dados do estatuto de vacinação dos novos infectados, hospitalizados e falecidos. Desconfio que se abonasse em prol da vacinação, não hesitaram em esfregar-nos diariamente com esses dados na cara. E pior, é nenhum jornalista ou jornal, ou mesmo partido político, questionar esta omissão. E outras, como os contornos e secretismo dos contratos com as farmacêuticas. Perguntas incómodas… Depois falam em transparência e desinformação.

  4. É lamentável e incorrecto eliminarem / recusarem comentários que certamente não violam qualquer política ou regra de conduta, apresentados de forma educada e honesta, sem teorias ou qualquer carácter extremista. Vivemos tempos de censura, e vocês, ou quem se dignou ajuizar o meu comentário, são prova viva disso. Revelam-se mais uma engrenagem de propaganda e agenda política. Uma vergonha para o jornalismo. Espero que mais tarde não venhamos todos a sofrer com estas atitudes, pois em qualquer momento também estarão do outro lado. Boa sorte com isso e até qualquer dia.

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