Theodore “Ted” Kaczynski, conhecido como o “Unabomber”, morreu na prisão federal da Carolina do Norte, nos EUA, disse hoje um porta-voz dos serviços prisionais.
O famigerado bombista “Ted” Kaczynski, foi encontrado morto por volta das 08:00 da manhã numa prisão federal na Carolina do Norte. A causa da morte não foi conhecida de imediato.
Kaczynski foi transferido para as instalações médicas da prisão federal na Carolina do Norte depois de passar duas décadas numa prisão federal de segurança máxima no Colorado por uma série de atentados bombistas contra cientistas.
Nascido em 1942, em Chicago, no Illinois, Kaczynski ganhou notoriedade como o mais famoso terrorista doméstico dos Estados Unidos, depois de ter conduzido uma campanha de ataques bombistas, durante quase duas décadas, entre 1978 e 1995.
Matemático talentoso e uma mente brilhante, Theodore John Kaczynski, mais conhecido como “Ted” Kaczynski, ou “Unabomber“, é uma das figuras mais infames na história do crime nos Estados Unidos. Abandonou a carreira académica em 1969 para se dedicar a um estilo de vida primitivo.
Iniciou então uma tentativa de iniciar uma revolução a partir de uma campanha nacional de atentados à bomba direcionados a pessoas envolvidas nas áreas da tecnologia. Opunha-se à industrialização, defendendo uma forma de anarquia centrada na Natureza.
Em 1996, depois de ser detido na cabana primitiva onde vivia, no oeste de Montana, declarou-se culpado de ter provocado 16 explosões, que resultaram na morte de três pessoas e ferimentos em 23. Estava desde então detido no Colorado, a cumprir pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Kaczynski é o segundo detido da prisão de segurança máxima de Florence, a prisão federal mais segura do país, onde se encontrava antes de ser transferido, a ser encontrado morto no espaço de 5 dias.
Robert Hanssen, famigerado ex-agente do FBI que espiou para a Rússia durante 20 anos e considerado o espião mais prejudicial da história da agência norte-americana, foi no passado dia 5 encontrado morto na sua cela nesta prisão.
ZAP // Lusa
