Taylor Swift usou um sistema de reconhecimento facial durante um concerto para evitar a proximidade da cantora com pessoas identificadas como seus perseguidores.
Numa altura em que o reconhecimento facial é cada vez mais utilizado pelas autoridades para acompanhar os infratores, os artistas também estão a começar a adotar esta tecnologia, mas para acompanhar os perseguidores.
A cantora norte americana Taylor Swift usou um sistema de reconhecimento facial, que consegue atingir quase dois mil quilómetros de distância, durante um concerto no estádio Rose Bowl, em Los Angeles, Califórnia, em maio de 2018.
Segundo o Diário de Notícias, o objetivo era evitar a proximidade de Taylor com pessoas identificadas como seus perseguidores.
Os espectadores não sabiam, mas havia uma câmara de reconhecimento facial escondida atrás de uma tela, que tirava fotografias e as transferia para um “posto de comando” em Nashville. De acordo com o Mashable, as imagens foram comparadas com um banco de dados com uma lista conhecida de perseguidores da cantora, que são centenas.
Neste local, as imagens eram então comparadas com os rostos de perseguidores conhecidos de Taylor Swift. No entanto, não são conhecidos os resultados da experiência, ou seja, se foram ou não identificados os perseguidores da cantora.
“Todas as pessoas que passavam ali paravam para olhar e o software começava a funcionar”, explicou Mike Downing da empresa de segurança de espetáculos de entretenimento Oak View Group.
Apesar de ser um uso inteligente desta tecnologia, é também assustador, levantando questões sobre se as imagens podem, de facto, ser armazenadas e usadas no futuro.
“um sistema de reconhecimento facial, que consegue atingir quase dois mil quilómetros de distância”. Por acaso não haverá aqui um erro de distância. Isto é estar em Lisboa e reconhecer uma cara em Paris (ou mais loge ainda)! Será que não se querem referir ao centro de deteção, esse sim, estar a mais de dois mil quilómetros?