Nova taxa aplica-se a todos os voos da TAP com partida de aeroportos europeus, com uma exceção: os voos domésticos entre destinos em Portugal.
A TAP Air Portugal passou a cobrar, a partir do dia 2 de janeiro, uma sobretaxa aos passageiros destinada a cobrir os custos da transição para um combustível mais ecológico.
A taxa ambiental adicional compensará os gastos “cada vez mais elevados” relacionados com a transição para o Combustível de Aviação Sustentável (SAF), “um combustível de aviação sustentável que pode reduzir as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 80% durante o ciclo de vida do combustível, em comparação com o combustível de aviação convencional (parafina, de origem fóssil)”, que passa agora a compor pelo menos 2% do combustível da companhia aérea, em conformidade com a regulação europeia.
A nova taxa aplica-se a todos os voos da TAP com partida de aeroportos de países da UE, Suíça, Grã-Bretanha e Noruega, com uma exceção: os voos domésticos entre destinos em Portugal. Excluídos estão também, naturalmente, os bilhetes para bebés que não ocupem um lugar.
De acordo com comunicado da empresa de finais de dezembro, a nova taxa varia entre os dois e os 24 euros. “A sobretaxa será aplicada por segmento de voo, de acordo com o destino e a classe de serviço”, explica a TAP.
Na Europa e Norte de África, a taxa começa nos dois euros (para voos em classe económica) e estende-se aos 4 euros, para quem viaja em classe executiva. Para África Ocidental e Médio Oriente, são 6 e 12 euros e para os EUA, Canadá, México, Venezuela, Brasil, Moçambique e Angola, 12 e 24 euros, mais uma vez, dependendo da classe de voo.
Assim, quem for de férias de Lisboa para Nova Iorque (EUA), por exemplo, paga 14 euros de taxa ambiental a viajar com a TAP em classe económica: dois euros para ir e outros 12 euros para voltar.