Acordos foram divulgados pela deputada bloquista Mariana Mortágua durante a comissão parlamentar de inquérito.
A TAP pagou a cada um dos 35 trabalhadores que saíram da empresa, no ano passado, indemnizações superiores a 200 mil euros. Deste grupo, 12 receberam prémios superiores a 250 mil euros e um compensado com 330 mil euros. No total, a empresa gastou mais de 7,7 milhões de euros nestas indemnizações por cessão do contrato de trabalho.
Os valores constam da resposta de Christine Ourmières-Widener ao projeto de demissão de CEO da TAP que lhe chegou por parte da Direção-Geral do Tesouro e Finanças (DGTF), entidade que detém a quase a totalidade das ações do Estado na TAP. Nos esclarecimentos, a ainda CEO diz que desconhecia estes valores (e as suas causas) até 26 de março.
A gestora francesa sinalizou ainda, nos seus esclarecimentos, que ficou surpreendida pela reação distinta face ao caso Alexandra Reis. “Registou, no entanto, que tais compensações não causaram perplexidade a quem deles conhecia.”Registou, no entanto, que tais compensações não causaram qualquer perplexidade a quem deles conhecia.”
Nos últimos dias, tornou-se ainda conhecido o caso de um acordo de pré-reforma entre a companhia e Maximilian Otto Urbahn, antigo administrador próximo de David Neeleman, no valor de 1,35 milhões de euros. O caso, lembra o Correio da Manhã. foi revelado por Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, durante a comissão parlamentar de inquérito à TAP.
Uns comem tudo… Outros morrem à míngua.