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TAP acusada de deixar entrar explosivos na Venezuela

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Hugoshi / wikimedia

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O regime de Nicolás Maduro acusa a TAP de ter violado “padrões internacionais”, por ter permitido o transporte de explosivos.

O Governo venezuelano acusa a TAP de ter violado “padrões internacionais”, por ter permitido o transporte de explosivos. A companhia aérea é também acusada de ter ocultado a identidade do líder da oposição, Juan Guaidó, num voo para Caracas.

As autoridades venezuelanas acusam ainda o embaixador português em Caracas, Carlos Sousa Amaro, de interferir nos assuntos internos da Venezuela, ao interceder pelo tio de Juan Guaidó, Juan Marquez, que foi preso na terça-feira quando aterrou no mesmo voo da TAP, acusado de transportar explosivos.

Citado pela TSF, Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros português, reagiu afirmando que “não vê sentido nenhum” nas acusações feitas pelo Governo venezuelano.

Segundo o Governo venezuelano, Juan Marquez, que acompanhava o sobrinho Juan Guaidó, transportou “lanternas de bolso táticas” que escondiam “substâncias químicas explosivas no compartimento da bateria”.

Assim, as autoridades venezuelanas consideram que a TAP, nesse voo entre Lisboa e Caracas, violou normas de segurança internacionais, permitindo explosivos, e também ocultou a identidade do autoproclamado Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, na lista de passageiros, embora a segurança aeroportuária não seja da responsabilidade das companhias transportadoras.

Questionada pela Lusa, a TAP escusou-se a comentar a alegação.

Juan Marquez é ainda acusado de ter carregado outros explosivos em cápsulas de perfume e um colete à prova de balas, bem como uma pen informática dissimulada nos telecomandos de um veículo, com pretensos “planos de ataque”.

Por estas acusações, Marquez foi detido na sede da Direção de Contra-Informações Militares, em Caracas, devendo ser transferido para um tribunal em La Guaira, uma cidade costeira da Venezuela.

As autoridades venezuelanas dizem que o embaixador português em Caracas tentou interceder por Juan Marquez, mas descartou qualquer possibilidade de o libertar. O Governo acusa mesmo Carlos Sousa Amaro de “interferência abusiva em assuntos internos” da Venezuela.

Juan Guaidó, que regressou no voo da TAP com o tio após um périplo político pelos continentes europeu e americano, já denunciou o “desaparecimento” do seu tio materno, responsabilizando o Presidente eleito, Nicolas Maduro, por “tudo o que acontecer com ele”.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Aqui está o celebre “Julgamento Popular” ou a “Lavagem de Cerebro” dos Marxistas / Socialistas. Uma cambada de Aldraboes e Ladroes, a simularem gente “Séria e Honesta”. Estão a denegrir ou difamar Portugal e a TAP num ataque simulado e aos mesmo tempo justificar a prisão abusiva, (Violencia de Estado) de um opositor.

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