Este ano, a companhia aérea portuguesa deverá encerrar com um aumento entre 800 mil e um milhão de passageiros em relação ao ano anterior.
A TAP deverá encerrar este ano com um aumento entre 800 mil e um milhão de passageiros em relação ao ano anterior, de acordo com o presidente executivo da companhia aérea, Antonoaldo Neves.
A TAP transportou 15,8 milhões de passageiros em 2018, mais 1,5 milhões de passageiros, correspondendo a mais 10,4%, do que em 2017. Em declarações aos jornalistas, esta segunda-feira, antes da partida do voo inaugural da TAP para São Francisco, nos Estados Unidos, o responsável avançou que em maio a TAP já tinha acumulado mais 200 mil passageiros do que no ano passado.
Antonoaldo Neves, que não seguiu no voo inaugural, deu conta da performance das novas três rotas da TAP, para os EUA, que além de São Francisco têm como destino Chicago e Washington. Adiantou que estes voos “têm vendido entre 65% e 75% no mercado americano, ou seja, a demanda vem do mercado americano“, salientou.
O presidente executivo da TAP recordou ainda que “havia 28 frequências semanais para os EUA e neste ano se chegou a 56”. “Estamos a dobrar o número de voos, sendo que dantes menos de 60% das vendas eram feitas nos EUA e agora mais de 75% são nos EUA”, adiantou.
Quanto aos resultados para este ano, depois de prejuízos de 118 milhões de euros em 2018, Antonoaldo Neves explicou que “a definição de sucesso é a TAP fazer as coisas de forma sustentável“.
Questionado sobre se 2019 é um ano de regresso aos lucros, o presidente executivo da TAP disse que “não há nenhuma razão para que os resultados não sejam muitos melhores”, mas preferiu “não especular” sobre o desempenho da TAP nesta área.
Antonoaldo Neves referiu ainda que a companhia aérea vê com bons olhos a descida do preço do petróleo e que já está “a preparar a proteção” dos preços para 2020. Aliás, para o ano, a empresa já tem 20% do combustível protegido “a um preço extremamente competitivo”.
Antonoaldo Neves foi ainda questionado sobre o diferendo entre a Comissão Executiva da companhia aérea e o Estado, devido ao pagamento de 1,171 milhões de euros em prémios a 180 quadros da empresa. “Esse assunto está resolvido”, disse apenas.
ZAP // Lusa