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Suspeito nas agressões de skinheads é um guarda prisional sinalizado por excessos em claque

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Um guarda prisional é um dos suspeitos identificados no âmbito das agressões feitas por um alegado grupo de skinheads na segunda-feira, em Lisboa. Mas este indivíduo, que estará “referenciado por comportamentos excessivos” enquanto membro de uma claque do FC Porto, tem outra versão da história.

As agressões aconteceram no mesmo dia em que houve uma manifestação contra o acolhimento de refugiados e os agressores, identificados como “cabeças-rapadas”, teriam vestidas camisolas com a inscrição em Inglês “Refugiados não são bem-vindos“.

Um dos suspeitos de terem cometido essas agressões é um guarda prisional da Carregueira, em Sintra, adianta o Diário de Notícias. O indivíduo estará identificado no inquérito aberto ao caso, mas ainda não terá sido constituído arguido.

O guarda prisional garante que estava num estabelecimento comercial da zona, quando ocorreram as agressões, e que interveio para separar os envolvidos, aponta o jornal.

Integrado no corpo de guardas prisionais há cinco anos, é considerado um bom profissional, sem ter quaisquer processos disciplinares no currículo, mas estará “referenciado por comportamentos excessivos em recintos desportivos” fruto das suas ligações à claque do FC Porto Ultra Coletivo 95, descreve o DN, que acrescenta que a claque portista tem um grupo de associados com conotações à extrema-direita.

O jornal nota ainda que o guarda prisional terá “ligações ao partido nacionalista PNR”.

ZAP

2 Comments

  1. Os bandidos estão dentro das celas e fora delas!! Transfiram-no para o Porto, para defender o estádio das Antas!! Agora chamado Dragão!

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