A Coreia do Norte está a registar um surto de uma doença intestinal não identificada, que já terá afetado 800 famílias e que o Governo classifica como uma nova “epidemia entérica aguda”.
Os primeiros casos foram identificados na quinta-feira, com o Governo a enviar equipas médicas e epidemiologistas para uma província onde o surto está concentrado, em Hwanghae do Sul, avançaram a CNN e a BBC. Esta é a principal região agrícola do país, o que pode prejudicar a distribuição de alimentos, já escassa.
No entanto, segundo escreveu a agência Reuters, as autoridades sul-coreanas dizem que pode se tratar de cólera ou de febre tifóide.
No domingo, a agência noticiosa estatal da Coreia do Norte KNCA disse que estão a ser impostas medidas como quarentena, “triagem intensiva para todos os residentes”, monitorização de pessoas vulneráveis e desinfeção dos esgotos e das águas.
Em maio, o país declarou estado de emergência, informando que milhões de pessoas estavam com “febre”. Registaram-se 73 mortes, com a Organização Mundial da Saúde a temer que o número seja muito mais alto.
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