Lisboa continua a ser a cidade com as casas mais caras do país, mas a subida de preços na periferia tem sido mais expressiva.
A Lisboa ninguém lhe tira o título de cidade com as casas mais caras do país. Ainda assim, o Diário de Notícias adianta que, desde os valores mínimos de 2013, o valor da habitação sobre muito mais depressa na periferia do que propriamente na capital.
Em Odivelas, Amadora, Oeiras e Almada, os bancos aumentaram em mais de 45% a avaliação que fazem dos imóveis residenciais, sendo que o ritmo de subida é mais do dobro da média nacional, que se situa e20% no mesmo período.
Também em Almada e Cascais o valor que os bancos atribuem às casas sobe mais do que 40%, enquanto que na cidade de Lisboa essa valorização é de 24,5%, de acordo com os cálculos do Dinheiro Vivo, com base em dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Todavia, apesar e a subida ser muito mais expressiva na periferia, as avaliações estão ainda longe das registadas no concelho de Lisboa. Os bancos dão um valor médio de 2216 euros por metro quadrado na capital, ou seja, quase o dobro da média nacional (que em julho bateu um novo recorde nos 1187 euros).
O jornal adianta ainda que no resto da área metropolitana, só Oeiras e Cascais ultrapassam a fasquia dos dois mil euros. Em Almada e na Amadora, a média fica 30% abaixo do verificado em Lisboa.
Enquanto que para uma casa de cem metros quadrados a avaliação média é de menos de 160 mil euros naqueles dois concelhos, em Lisboa é de 221.600 euros.