A perda do ciclo menstrual, a “nova doença da era moderna” tem afetado cada vez mais jovens entre 16 e 25 anos e pode trazer um problema sério para a saúde.
O transtorno, que pode ser considerado uma amenorreia primária (quando uma adolescente maior de 16 anos não chega a menstruar) ou secundária (quando a mulher que tinha um ciclo deixa de ter três ciclos ou mais seguidos), o transtorno pode vir acompanhado de osteoporose.
Em fevereiro, os cientistas reunidos no congresso da Sociedade Internacional de Endocrinologia Ginecológica, em Itália, classificaram-na como uma “nova doença da era moderna“.
Existem três causas por detrás desse problema nas jovens modernas: stress, perda de peso rápido e muito exercício físico.
Ou seja, a busca desesperada pelo corpo de modelo pode cobrar um preço demasiado alto para a saúde. Atletas e dançarinas que passam muitas horas por dia a treinar também sofrem com o problema.
Já a osteoporose vem com a deficiência de estrogénio, que causa a diminuição de cálcio nos ossos, o que aumenta a possibilidade de fraturas – uma péssima notícia, precisamente, para as bailarinas e ginastas.
Na maioria dos casos, equilibrar a dieta e a prática de exercícios físicos já é suficiente para que o ciclo menstrual volte ao normal. Quem passa por situações de stress excessivo ou tem distúrbios alimentares pode ter que procurar psicoterapia.
Quando o problema é causado por alguma disfunção dos ovários, o tratamento hormonal pode ser prescrito por um médico.