Sondagem: AD e IL juntas perto da maioria absoluta

10

ZAP // Paulo Novais, Tiago Petinga / Lusa

Com a distribuição dos indecisos, a AD e a Iniciativa Liberal têm juntas 42,4% das intenções de voto, o que pode ser suficiente para uma maioria absoluta.

Se as eleições legislativas marcadas para 18 de maio fossem realizadas no próximo domingo, a Aliança Democrática sairia vencedora com 34,1% dos votos, segundo uma sondagem da Consulmark2 para o Nascer do SOL e a Euronews.

O PS manteria o segundo lugar, com 27,1%, enquanto o Chega se firmaria como terceira força, com 15,2%. Já a Iniciativa Liberal atingiria os 8,3%. Um detalhe importante desta sondagem é que faz uma distribuição dos indecisos. O inquérito foi realizado entre 14 e 22 de abril, já com os debates televisivos a decorrer e enquanto saíram as notícias sobre a averiguação preventiva do Ministério Público a Pedro Nuno Santos.

Apesar da margem de erro de 4,1% que mantém o empate técnico entre os dois principais partidos, uma possível coligação entre AD e IL juntaria 42,4% das intenções de voto, o que poderia permitir uma maioria absoluta. Recorde-se que a recente maioria absoluta do PS em 2022 obteve 41,38% dos votos.

No campo da esquerda, o Livre estabiliza nos 4,3%, enquanto o Bloco de Esquerda e a CDU empatam com 2,7%. O PAN desce para 1,1%.

A sondagem destaca ainda uma descida nos indecisos, agora nos 20,2% em comparação com os 21,4% registados na primeira quinzena de abril. Sem a distribuição de indecisos, seriam estes os resultados: AD (26,7%), PS (21,3%), Chega (12%), IL (6,5%), Livre (3,3%), BE (2,1%), CDU (2,1%) e PAN (0,9%).

A maioria dos eleitores (66,8%) também rejeita uma aliança entre a AD e o Chega. Já sobre a possibilidade de reedição de uma “geringonça” à esquerda, os portugueses estão divididos: 42,9% apoiam, mas 49,2% são contra.

Luís Montenegro continua a liderar nas preferências para primeiro-ministro e é tido pelos eleitores como o mais preocupado com temas como a justiça (39,4%), habitação (36,4%), Serviço Nacional de Saúde (40,1%) ou a segurança (53%).

Já Pedro Nuno Santos é visto como alguém que se preocupará mais com os mais desfavorecidos (41,1%), a Segurança Social (38,1%), questões ambientais (30,9%), os idosos (37,3%), as desigualdades sociais (43,1%) e os pensionistas (40,1%).

As principais inquietações do eleitorado continuam a ser a saúde (48,2%) e a habitação (43,4%). No entanto, a imigração registou uma subida acentuada para 20%, superando temas como educação, inflação e corrupção.

Gouveia e Melo favorito nas presidenciais

No cenário presidencial, Henrique Gouveia e Melo lidera com 29%, seguido por Luís Marques Mendes com 16,9% e André Ventura com 6,5%. António José Seguro obtém 6,3%, seguindo-se António Vitorino (5,6%), Paulo Portas (5,6%), Catarina Martins (3,9%), Joana Amaral Dias (1,4%), Mariana Leitão (1,1%), Paulo Raimundo (1,1%) e Tim Vieira (0,7%).

ZAP //

10 Comments

  1. Os tugas estão desgraçados.
    O IL é um partido entre o PSD e o PS, tudop mas mesma familia dos Oportunistas e Aldraboes.

    1
    15
  2. Todos os analistas de sondagens apontam para a possibilidade de uma maioria absoluta (AD + IL). Por esta sondagem AD + IL teriam mais 20 deputados que PS+L+CDU +BE+PAN. AD + IL teriam 105 deputados (a 11 da maioria absoluta). O Chega teria 40 deputados.

  3. A diferença entre os dois principais partidos é de 7% e a notícia diz: “Apesar da margem de erro de 4,1% que mantém o empate técnico entre os dois principais partidos…” O ZAP não vê esta “porcaria” informativa?

    2
    7
    • Caro leitor,
      A margem de erro de 4,1% significa que um dos partidos pode ter menos 4,1% e o outro mais 4,1% — ou seja, uma variação de 8,2%, superior à diferença de 7% projetada na sondagem.
      É essa a definição de “empate técnico”.

      4
      4
  4. Estes resultados não batem certo, é preciso alterar a Lei Eleitoral antes das Eleições no dia 18 de Maio de maneira a impedir que os Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Autárquicas, Legislativas, e Referendos, somente os Portugueses de Raça/Sangue e os seus descendentes podem ter direito a voto, caso contrário vai novamente haver fraude eleitoral com os Estrangeiros a votar para substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção: «PT apela a comunidade brasileira para que vote à esquerda» (https://observador.pt/2024/03/08/pt-apela-a-comunidade-brasileira-para-que-vote-a-esquerda/), «Brasileiros em Portugal mobilizam-se para as eleições legislativas» (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/), «Seita ‘vende’ 100 mil votos ao PSD» (https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10256/2023-12-20).
    É também necessário legislar para impedir os Estrangeiros de exercerem qualquer tipo de cargo político em Portugal, e proibi-los de exercer qualquer actividade política, sindical, de associação, ou de manifestação.
    Português não vote, diga não a este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN a 25 de Abril de 1974, votar é legitimar a fraude, é isso que o regime e os partidos pretendem.

    1
    3
  5. As sondagens ainda são noticia ?? sempre que vejo sondagens fico na duvida se sonhei as sondagens anteriores dada as disparidades de valores em prazos de quinze dias. Das duas uma ou o povo português é bipolar um dia diz uma coisa no outro diz outra ou as sondagens fazem parte da propaganda de alguns partidos bem conhecidos dos últimos 50 anos.

    4
    1

Responder a Lusitano Cancelar resposta

Your email address will not be published.