Milhares de soldados norte-coreanos destacados para a Rússia para lutar por Vladimir Putin receberam acesso ilimitado à Internet. Ficaram imediatamente viciados num novo hobby: ver pornografia.
Os soldados norte-coreanos que se juntaram recentemente à frente de guerra na Ucrânia em nome da Rússia, receberam acesso ilimitado à Internet — um conceito extremamente excitante para quem vive num país que limita esse acesso aos seus cidadãos.
O resultado?
Os militares aproveitaram imediatamente o acesso ilimitado e ficaram viciados em conteúdos pornográficos online, diz o editor de política internacional do The Financial Times Gideon Rachman.
“Os soldados norte-coreanos que foram enviados para a Rússia nunca tiveram acesso ilimitado à Internet. Como resultado, estão a empanturrar-se de pornografia”, reporta Rachman num post no seu perfil no X/Twitter.
Estima-se que 12.000 soldados tenham sido enviados para a Rússia para ajudar na guerra de Putin na Ucrânia.
Na Coreia do Norte, o acesso à Internet é restrito apenas a cidadãos estrangeiros e a funcionários do governo de Kim Jong-un, sendo que os cidadãos norte-coreanos só podem aceder à “Kwangmyong” – uma intranet altamente regulamentada.
Em 2016, uma fuga de informação permitiu aos utilizadores da Internet de todo o mundo aceder à intranet da Coreia do Norte — que se revelou um serviço altamente regulamentado que elogiava Kim Jong-Un por visitar quintas de fruta.
A Kwangmyong era “mais terrível do que a Internet dos anos 90“, com apenas 28 websites, controlados pelo governo — que variavam de uma rede social (Friend.com.kp) a um site de receitas (Cooks.org.kp).
Embora, segundo um relatório do Departamento de Estado dos EUA citado pelo Politico, não seja ainda claro se os soldados estão realmente a “empanturrar-se” de pornografia, os militares norte-coreanos enviados para a Rússia terão liberdades que nunca tiveram no seu país ao juntarem-se às forças de Putin.
No mês passado, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky apelou aos aliados para “não se esconderem”, acrescentando que “todos nós no mundo temos o mesmo interesse em acabar com a invasão e não em prolongá-la. Por conseguinte, temos de travar a Rússia e os seus cúmplices.
“Se a Coreia do Norte pode intervir numa guerra na Europa, então a pressão sobre este regime é definitivamente insuficiente”.
A cooperação militar entre Moscovo e Pyongyang representa uma “ameaça significativa à segurança da comunidade internacional e pode representar um sério risco para a segurança” da Coreia do Sul, afirmou por sua vez o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol.
Há duas semanas, a Coreia do Norte negou ter enviado brigadas para se juntarem à guerra da Rússia na Ucrânia, classificando as recentes notícias de “rumores infundados”, enquanto o Kremlin as classificou de “notícias falsas” — que vieram entretanto a confirmar-se verdadeiras.
Kim Jong-un e Putin acordaram uma parceria na cimeira de Pyongyang, em junho, que incluía uma cláusula de defesa mútua em caso de “agressão” contra qualquer um dos dois países.
O recente destacamento de tropas norte-coreanas para os campos de batalha da Ucrânia parece ser algo mais do que a simples defesa mútua.
Guerra na Ucrânia
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“Parece ser mais que uma defesa mútua ” Se os norte-coreanos estão a combater em território russo para empurrar para fora forças estrangeiras que lá entraram, parece mais que evidente que estão numa missão de defesa..! No dia que se virem tropas norte-coreanas a entrarem na Ucrania, aí sim, será considerado mais que uma defesa mútua..!
CUNHAL, CUNHAL CUNHAL!!!
A “empanturrar-se” de pornografia, os militares norte-coreanos enviados para a Rússia terão liberdades que nunca tiveram no seu país ao juntarem-se às forças de Putin.
Tão fraquinhos a “punheta” vai dar cabo deles. Agora sim, acredito que a Rússia vai perder a guerra.
vamos ver uma nova vaga de emigrantes a deambular pela europa! Em breve começam a desertar! Não esquecer que depois quem terá de lidar com isto somos todos nós! Pior é que nenhum tem noção do tipo de pessoa que são os Norte coreanos porque são realidades muito opostas. Mas o Guterres depois irá apaziguar com palavras calmas, a situação.