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Quando o Sol morrer, irá lançar uma tempestade de nanodiamantes para a Terra

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NASA / JPL-Caltech / CXC / ESA / NRAO / J. Rho

Supernova remanescente G54.1 + 0.3

Segundo uma recente investigação, a Terra e outros planetas do Sistema Solar serão literalmente assolados por enormes quantidades de areia, nanodiamantes e minerais, produzidos nos últimos momentos da vida solar.

De acordo com as teorias modernas, daqui a cinco mil milhões de anos o “combustível nuclear” do Sol, isto é, as suas reservas de hidrogénio, irão esgotar-se. Isso fará com que a estrela passe a queimar hélio.

Como resultado, o núcleo do Sol irá atingir uma temperatura extremamente alta, enquanto as suas camadas serão ampliadas ao ponto de absorver Vénus e Mercúrio, convertendo a Terra numa esfera incandescente sem vida.

Ao espalhar todos os seus gases, o Sol tornar-se-á uma anã branca – um corpo celeste muito pequeno, mas muito quente que continua a brilhar graças ao resto de energia preservada no seu antigo núcleo. Este brilho irá iluminar as nuvens gasosas ao seu redor, convertendo-as numa mancha muito brilhante no céu noturno – ou, por outras palavras, numa nebulosa planetária.

No entanto, o destino dos planetas que sobreviverão permanece um grande mistério, incluindo o da própria Terra.

Os autores do artigo científico, recentemente publicado na Royal Astronomical Society, estudaram os restos de supernovas recém-descobertas para determinar um possível desenvolvimento desta situação. Desta forma, analisaram Cassiopeia A, que apareceu no céu noturno em 1667, e a sua “irmã maior”, a G54.1+0.3 que foi encontrada em 1985, tendo explodido há três séculos.

Os astrónomos descobriram que a massa de poeira nessas supernovas é significativamente maior do que o que se pensava até agora, propondo assim que os mundos ao seu redor tenham sido completamente cobertos por poeira e outros minerais, emitidos no exato momento da explosão.

Estas estrelas eram muito parecidas com o Sol, tanto em tamanho como em estrutura. Assim, os cientistas supõem que, após a morte do nosso astro solar, a Terra e Marte, bem como os planetas mais afastados do Sistema Solar, se tornem mundos desérticos, cobertos por nanodiamantes e coríndones — minerais à base de óxido de alumínio.

Mesmo assim, acreditam que a habitabilidade não será fortemente prejudicada. A propagação de camadas e o aumento da luminosidade do Sol serão responsáveis pela extinção de vida na superfície do nosso planeta muito antes, visto que toda a água e ar desaparecerão.

6 Comments

  1. Não faz mal… Daqui a cinco mil milhões de anos, já me encontro a residir na galáxia 2MASX J16270254+4328340 na boa… No problem…

  2. Pois, prosseguindo a espécie humana nesta senda da ganância materialista, com todas as simbologias que lhe conhecemos, não deixará de ser uma grande ironia do destino que toda a cáfila acabe sepultada debaixo de um manto de diamantes.
    E, mais ainda: que acabe por ter de partilhar tamanhas honrarias com as outras espécies de seres vivos de que tanto se serviu e que tanto maltratou, heh, heh!…

  3. Imagino já a guerra que irá ser pela colheita dos diamantes tendo em conta que nos dias de hoje já existe tanta ganância e inveja, nessa altura não escapará um ser humano provido de tais qualidades e mesmo ás escuras a luta será total.

  4. Em vez de lerem o artigo e comentarem algo com sentido, fazem competição para ver quem escreve o mais filosófico possível. Escavem um buraco e metam-se lá dentro… Colheita de diamantes, nanodiamantes…kkkkkkkkk

  5. O Sol não vai esplodo pelo fato dele não ser de fogo mais sim de pura energía
    Pos fogo nao queima no espassso nao a ar no espasso em tao não a como aver conbustao no espasso

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