Ministro Manuel Pizarro confirmou a nomeação do primeiro director-executivo. Sede da direcção do Serviço Nacional de Saúde será no Porto.
Fernando Araújo vai ser mesmo o primeiro director-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A confirmação foi dada nesta sexta-feira por Manuel Pizarro, eleito há pouco tempo ministro da Saúde.
Fernando Araújo é presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário São João, no Porto.
“É com satisfação que anunciou que o professor aceitou o nosso convite e será nomeado num futuro próximo”, anunciou Manuel Pizarro.
O ministro da Saúde informou também que a sede da direcção executiva do SNS – uma estreia na hierarquia do serviço – vai ser no Porto.
A direcção executiva vai entrar em plenas funções em Janeiro de 2023.
Funções da direcção executiva
O SNS passa a ser dirigido, a nível central, por uma direção executiva. Este novo órgão vai coordenar a resposta assistencial de todas as unidades de saúde que integram o SNS, bem como a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e a Rede Nacional de Cuidados Paliativos (RNCP).
Cabe ainda à direção executiva assegurar o funcionamento em rede do SNS, através da articulação nacional dos diferentes estabelecimentos e serviços, da integração dos diversos níveis de cuidados e da procura de respostas de proximidade, coordenando a criação, revisão e gestão das redes de referenciação hospitalar.
Além disso, terá de garantir a melhoria do acesso ao SNS, gerindo o sistema de acesso e tempos de espera e o sistema de inscritos para cirurgia, monitorização do desempenho e resposta do SNS, através de inquéritos de satisfação aos utentes e profissionais de saúde.
A direção executiva terá também outras missões novas como designar os conselhos de administração dos hospitais e os diretores executivos dos agrupamentos de centros de saúde.
De acordo com o próprio Estatuto, a função da direção executiva do SNS distingue-se da do Ministério da Saúde, ao qual competem, para além da condução da política nacional de saúde, responsabilidades específicas relativas ao SNS, mas não a coordenação operacional das suas respostas.
Por que razão a sede deverá ser no Porto?
Por o novo respondavel viver no Porto?
Mas o País é só Lisboa e Porto?
Porque não a sede em Viseu, ou na Guarda, ou em Fornos de Algodres?
Descentralização centralizada.
E assim vamos nesta palhaçada de País.
Ou na super esquecida e extra-ultra-periférica ilha do Corvo?
Que estranho…… a maior parte dos problemas com o SNS ocorre em Lisboa e arredores, teria mais lógica que a gestão do SNS fosse feita em Lisboa.
É isso mesmo se é dito que no Porto existem as soluções e em Lisboa os problemas, qual o sentido de alocar a sede numa cidade onde não há os ditos problemas? Agora entrou na moda colocar os organismos do estado junto à residência dos seus dirigentes, será para poupar nas ajudas de custo, ou será que elas continuama ser atribuídas?
Se o CEO é do Porto, em vez de este ir para Lisboa exercer funções, vai a montanha a Maomé, simples e barato sem dúvida, começa bem…
Tem a certeza de que se vai poupar na atribuição de ajudas de custo? Já cá ando há muito tempo….
Ele vai sempre precisar de ajudas de custo para ir a Lisboa comunicar as suas decisões ao governo.
Só o facto de ser no Porto já aumenta a probabilidade de funcionar melhor.
Nota-se! ahahahahahahah
Fabricado uma direcção do SNS, porque não acabam com o Min. da Saúde? Para gerir o sistema, basta um orgão…, ou é necessário fabricar uns tachos para os amigos e o endividamento,, os portugueses que o paguem?
O ministro de olhos arregalados e língua meio enrolada, fica como o papagaio de serviço do Ministério da Saúde. O Dr, Fernando Araújo fica como o escravo do SNS e em quem vai ser descarragada toda a porrada por eventuais anomalias do Serviço.
Há muito que o dito serviço precisava de um bode…