Pelo menos duas pessoas morreram no sismo registado, esta segunda-feira à noite, na ilha de Ischia, no golfo de Nápoles, no sul de Itália, de acordo com um novo balanço das autoridades italianas.
A segunda vítima mortal registada no sismo foi uma mulher encontrada sob os escombros de uma casa que ruiu, de acordo com os meios de comunicação italianos. Uma outra mulher morreu em Casamicciola, no norte de Ischia, ao ser atingida por detritos que caíram de uma igreja, indicou a proteção civil italiana.
As equipas de socorro continuam a tentar retirar dos escombros duas crianças, depois de cerca das 04h00 (03h00 em Lisboa) terem socorrido um bebé de 7 meses, irmão das crianças, de 4 e 7, ainda soterradas mas vivas, indicou a prefeitura de Nápoles.
Pouco depois das 24h00 (23h00 em Lisboa), a proteção civil anunciou ter retirado com vida um casal dos escombros da casa de família e que prosseguiam os trabalhos para retirar três crianças.
Os maiores estragos foram registados em duas pequenas localidades na costa norte da ilha, Casamicciola e na vizinha Lacco Ameno. Em Casamicciola ruíram uma dezena de edifícios, algumas estruturas e o abastecimento de eletricidade foi interrompido, segundo a imprensa local, que cita fontes dos bombeiros.
Cerca de 25 pessoas ficaram feridas, na maioria dos casos sem gravidade, acrescentaram.
Inicialmente, o Instituto de Geofísica e Vulcanologia de Itália (INGV) tinha anunciado uma magnitude de 3,6 na escala aberta de Richter, mas horas depois corrigiu a informação para 4,0 de magnitude na mesma escala.
O sismo ocorreu às 20h57 (19h57 em Lisboa), com epicentro a noroeste da ilha e hipocentro a dez quilómetros de profundidade.
A ilha de Ísquia, próxima da de Capri, é um dos destinos turísticos mais populares do Golfo de Nápoles.
A ilha tem registado vários tremores de terra. O mais grave, em julho de 1883, de magnitude 5,8, fez mais de dois mil mortos.
O sismo desta segunda-feira ocorreu a dias do primeiro aniversário do sismo que fez 299 mortos em Amatrice, no centro do país, a 24 de agosto de 2016.
// Lusa