Serviços secretos de Estaline poderão ter analisado fezes de Mao Tsé-Tung

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Um ex-agente soviético afirma ter provas de que Estaline espiou muitos líderes, entre eles o chinês Mao Tsé-Tung, através da análise das suas fezes.

O método ultra-secreto foi agora tornado público pelo ex-agente Igor Atamanenko, depois de este ter descoberto alguns dados enquanto fazia uma pesquisa nos arquivos dos serviços secretos russos.

Na altura, estas equipas lideradas por Estaline não tinham recursos tão avançados como os de hoje, por isso, tentavam de tudo para extrair o máximo de informação das pessoas.

“Naqueles tempos, os soviéticos não tinham os aparelhos que os serviços secretos têm hoje”, afirmou o antigo agente à imprensa russa, citado pela BBC.

“Por causa disso, os nossos especialistas desenvolveram as mais extravagantes técnicas para obter informação de outras pessoas”, acrescenta.

A polícia secreta desenvolveu então um departamento especial para conseguir analisar fezes das vítimas de espionagem.

“Por exemplo, se os especialistas detetavam altos índices de aminoácido triptófano, concluíam que a pessoa em questão era calma e que era possível aproximarem-se dela”, explicou Atamanenko.

“Por outro lado, uma falta de potássio nas fezes era vista como um sinal de disposição nervosa e de que a pessoa podia sofrer insónias”, continua.

Entre estas vítimas estavam vários líderes estrangeiros, tal como o chinês Mao Tsé-Tung, depois da sua visita a Moscovo em 1949.

O departamento terá instalado casas-de-banho especiais para o líder chinês, sem que este se apercebesse, que estavam ligados a umas caixas secretas para recolher os excrementos.

Segundo o relato do ex-agente, Estaline só terá assinado um acordo com Mao Tsé-Tung depois dos resultados das análises estarem prontos.

O Komsomolskaya Pravda, um dos jornais mais populares na Rússia, avança que o sucessor de Estaline, Nikita Khrushchev, acabou por encerrar o projeto e fechar o tal laboratório.

A BBC entrou em contacto com o atual serviço de segurança russo (FSB) para tentar confirmar a história mas a resposta foi pouco esclarecedora: “Não podemos comentar essa reportagem”.

ZAP / BBC

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